Antonio Nunes de Souza*
Um
grupo de estudantes, amigos de bairro, sendo quase todos iniciantes nas
universidades, apenas alguns ainda se batiam em seus vestibulares que,
“azaradamente”, perderam naquele ano, fato corriqueiro e normal quando se
escolhe as melhores escolas e as profissões mais concorridas!
Essa
turma, como acontece normalmente, se reúne para quase tudo que faz,
principalmente esportes, cinemas, festas, praias, algumas viagens, próximas ou
longes, para curtir eventos, etc., nada diferente de dezenas de anos atrás em
todos os bairros ou pequenas comunidades!
E,
nesse bairro de classe média, morava uma mulher linda e maravilhosa, já
“coroando” com seus quarenta e cinco anos, porem bem cuidada e saradíssima,
deixando todos com a maior tesão por ela, que, sempre séria, nunca nem olhava
para essa “raça” de garotões. Entretanto, todos sabiam que ela vivia de fazer
programas e acompanhante de executivos em viagens. Isso lhe dava uma vida boa,
com carro, boas roupas, tratamentos de beleza, conservando-se bonita, gostosa,
sedutora e desejável!
Sabiam
eles que, mesmo com aquela pose e seriedade ela não enjeitava um programa,
desde que conhecesse bem a pessoa, fosse bem apresentável, de confiança e, como
principal atributo, ter dois mil reais para o cachê, que ela, minimamente,
cobrava! Podia-se dizer, enfaticamente, que ela era uma puta filha da puta de
cara!
Então,
numa conversa de bar, veio a ideia de fazerem uma competição ou disputa, para
ver quem teria o privilégio de dar uma trepada primorosa com Zuleide, que era
tratada como Zu entre aqueles que a conhecia de mais perto. Dez deles toparam a
aposta, cada um daria duzentos reais e depois seria sorteado um que teria a
premiação sexual tão desejada por todos. Batizaram a aventura com o engraçado e
inventivo nome de “dis...puta”!
No
decorrer da semana, juntando suas economias, conseguiram a grana precisada e,
prontamente, fizeram o sorteio, ganhando e sendo o sortudo Gelson Mirrar
Chanakian, estudante de medicina, filho de pai árabe e mãe indiana que, com
essa mistura, lhe deu uma aparência invejável de ser quase negro como os
indianos, feições finas e cabelos negros e lisos, corpo esguio e elegante,
tendo como ponto forte e derrubador, como golpe de misericórdia, olhos
esverdeados, que ele escondia atrás dos óculos esporte, apenas tirando-os para
dar o golpe de misericórdia nas mulheres. Sacana bonito sem precisar ser um
desses idiotas que ficam nas academias ralando para parecerem lutadores MMA, ou
cordeiros de trios elétricos. Esses tipos só agradam as mocinhas cheias de
tolices e vazias de bom gosto. Na cama os valores são outros!
Assim,
tudo combinado, ficou Gelson de, ele mesmo, tratar com Zu a possibilidade da
efetivação da grande e esperada façanha, e caso não fosse conseguida, o
dinheiro seria aplicado em uma boa farra com a participação de todos, com as
menininhas manjadas que eles normalmente curtiam. No dia combinado Gelson ficou
no fim da tarde esperando a chegada de Zuleide que, normalmente, as 18 ou 19
horas, estava chegando das suas proveitosas aventuras, já que os executivos tem
mais liberdade durante o decorrer do dia, livrando-se das desconfianças das
suas esposas!
-Boa
noite Zuleide!
-Boa
noite Gelson! Ela o conhecia, pois ele era um dos mais bem de vida do local,
por ser filho de um engenheiro e dono de uma pequena construtora, e ela já
morava lá há, mais ou menos uns dez anos e conhecia aquele menino que chamava a atenção
pela sua beleza exótica desde criança.
-Eu
gostaria de conversar com você sobre algo de interesse mútuo, como posso fazer?
-Faça
o seguinte, disse ela com o costumeiro olhar de superioridade: Vou subir e,
daqui a mais ou menos uma hora, você vai lá no AP para conversarmos. Vou deixar
autorizada na portaria a sua subida, certo?
-Tudo
bem, estarei lá no horário combinado!
Estava
ele super bem vestido, perfumado, bem penteado, mas, seus cabelos finos e
lisos, teimavam em escorrer na testa e no rosto, dando-lhe um ar
cinematográfico e artístico. O sacana era, realmente, muito bonito e já tinha
comido quase todas as moças do bairro e adjacências! Como também, quase todo
mundo já tinha comido sua linda irmã também linda, chamada Shayana, mas, isso é
outra história para depois!
No
horário previsto e combinado, ele foi ao edifício, subiu para o apartamento,
tocou a companhia e, quase que imediatamente, a porta se abriu, mostrando Zu,
linda, banho tomado recentemente, vestindo um vestido de seda, todo aberto até
seus pés, mas fechado por um cinto, contudo não deixava de mostrar suas formas
e curvas, inclusive, seios pequenos, porém ainda em riste e sensuais. Seu
perfume encheu o ambiente e, por pouco, Gelson não a agarrou e a possuiu em
pleno hall!
-Entre
por favor! Pode sentar-se na poltrona e vamos conversar, pois estou curiosa com
o que você deseja me falar!
-Bem
Zu, eu vou ser sincero e o mais objetivo possível, ficando ao seu critério
aceitar ou não o que vou lhe propor. E, para que sejamos honestos, peço-lhe que
seja clara e, se possível, aceite o que vou lhe propor. Eu sempre achei você
uma mulher bonita e sensual e, em função disso, lhe desejo muito e, como sei
que você tem um alto cachê, com grandes executivos, tenho aqui dois mil reais
para que tenhamos uma noite maravilhosa e inesquecível.
Zu
arregalou os lindos olhos, como se aquilo fosse uma grande surpresa e, sem
dizer uma palavra, aproximou-se de Gelson, o abraçou e lhe deu um beijo na
boca, esfregando seu tesudo corpo no seu membro, que, naquela altura, numa
questão de segundos, estava mais duro que badalo de sino. Com essa resposta,
até inesperada, começaram a se denudarem, deitados no macio tapete da sala,
começaram a rolar e fazerem todos os tipos de sacanagens, até que Zu, pegou o
seu membro, colocou na boca, com uma sagacidade impressionante, começou a fazer
um boquete com tanta maestria, que parecia que estava degustando uma iguaria da
cozinha francesa, fazendo zigue zagues com a língua, sem deixar que os dentes
nem triscassem na glande. E, curiosamente, ainda conseguia falar fluentemente,
pois, de boca cheia, perguntou: está gostando?
Tomei
até um susto pela sua habilidade. O que veio à cabeça foi que ela era, não uma
poliglota, e sim uma “polipica”! Sem sentir, já era onze horas e nós estávamos
transando, descansando e repetindo tudo de todas as formas, até que ela virou
sua bundinha deliciosa e, num gesto bem carinhoso e delicado, foi introduzindo
meu duro membro em seu cuzinho, que sugava para dentro como se estivesse
degustando um palmito com azeite de oliva. Foi, verdadeiramente, o ápice da
nossa aventura. Já me sentia saciado, feliz e realizado, porém, bastante
cansado pelo desempenho exagerado e ininterrupto!
Tomamos
um banho gostoso, ainda com uma troca de beijos e carícias, vesti minhas roupas
e, quando fui tirar a grana para pagar, Zu disse: Nada disso meu bem! Adorei
estar com você e, quando desejar vir outra vez, vou lhe dar meu celular privado
e é só você telefonar combinando! Dizendo isso, me deu um beijo na boca como
despedida, levou-me até a porta e, com charme, jogou uma “bitoca” fazendo caras
e bocas!
Desci
e já fui logo matutando como contar a aventura para a turma, mas, logicamente,
omitir que não pagou porra nenhuma e que, a partir de agora, aquela maravilhosa
mulher estava as suas ordens!
Pois
é amigos, assim como existem os sortudos e felizardos, tem os pobres coitados
que amargam com as dificuldades de desfrutarem de aventuras inesquecíveis!
Essa
foi, uma verdadeira: DIS...PUTA”
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL –
antopniopdaagral26@hotmail.com
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