Antonio
Nunes de Souza*
Se
temos juízo, temos que temer essa jogada mafiosa do PMDB que, analisada
historicamente a política brasileira, nunca contou com um candidato que tivesse
a aceitação popular nas urnas, para que pudessem ocupar o planalto. Então,
sabidamente e perigosamente, resolveram criar uma “instituição” com o nome do
partido, onde, catequizando a maioria dos que gostam de benesses, consegui
maioria de membros na câmara federal e no senado, podendo com isso, fazer
frente aos presidentes que são eleitos pelo povo, barganhando ministérios,
presidências e diretorias de empresas, além de milhares de cargos em todos os
escalões!
Esse
comportamento na Cecília-Itália é chamado de Máfia. Obter os poderes pela força
quantitativa de prejudicar os andamentos normais de cidades, estados e países,
criando as maiores dificuldades e, somente favorecendo, quando são aquinhoados
de alguma maneira!
Infelizmente,
esse sórdido comportamento, até invejado por outros partidos, se sedimentou de
tal forma, que, para poder usufruir das graciosidades, muitos se aconchegam a
essa perigosa sigla, somente fazendo fortalecera politicamente, dando-lhe
maiores poderes!
Agora,
depois de longos anos de espera, apareceu a oportunidade de colocar o partido
no poder, graciosamente, sem precisar enfrentar urnas, já que seus membros,
embora de importâncias relativas, não deixam transparecer ao povo qualidades
para ser presidente!
Uma
pena que o povo não tenha ciência disso, e os que percebem ou tem, por
interesses, defendem esse vil comportamento, inclusive até elogiando, como se
fossem expert em política e estratégias!
Com
a saída do PMDB como aliado do governo, tendo o partido estar apoiando o
deputado despudorado Eduardo Cunha, com a metade da câmara vergonhosamente em
seu favor, é mais que uma prova cabal que, somente assim, o partido vai ao
planalto ocupar a cadeira presidencial. O último que ocupou esse lugar foi
Sarney, mas, devido a morte de Tancredo Neves. Até Ulisses Guimarães que
demonstrava ser um homem de bem, foi derrotado, fragorosamente, quando
candidato. Mais uma prova que, são quantitativos, espertos, mas, poucos
qualitativos!
Só
nos resta esperar, ver o andamento e os julgamentos que sejam imparciais e,
caso ocorra a saída de Dilma, vamos ter que enfrentar uma grande TEMER...IDADE!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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