domingo, 3 de abril de 2016

Aventura de amor!


 *Antonio Nunes de Souza

Deitei-me na cama já sem roupas, olhando para ela completamente nua em minha frente. Seu corpo perfeito excitava-me cada vez mais. Corri os olhos de cima a baixo vislumbrando os seus lindos seios, passando pelo umbigo até chegar ao seu ventre, onde, lindamente, estava o seu sexo adornado com pelos ralos e macios, deixando transparecer aquela convidativa fenda disposta a oferecer o prazer.
Ela continuava parada e com o olhar fixo, numa pose bastante estudada, com o sentido único de transmitir toda sua sensualidade e, conseqüentemente, despertar desejos eróticos a quem a olhasse.
Apaguei a forte luz do quarto para dar um clima ao ambiente e, como num passe de mágica, puxei-a para a cama, começando a beijá-la. Iniciei pelos cabelos, testa, olhos, face, até chegar aos carnudos lábios, onde demorei bastante para, ao mesmo tempo, acariciar suas belas e torneadas coxas, deslizando para o seu sexo e, aquela altura, senti nos meus dedos a umidade característica do convite ao prazer.
Continuei beijando-a pelo pescoço e ombros, fazendo carícias com a língua até encontrar aqueles peitos empinados e arrepiados, com suas pequeninas tetas cor de rosa endurecidas pelo desejo aflorado.
Depois de carinhosamente sugar aquelas bonitas e delicadas mamas, fui descendo minha boca que, com beijos e carícias linguais, deixava-a trêmula e com a respiração ofegante. Seu ventre subia e descia em cadências descompassadas, deixando claro que a proximidade do orgasmo estava alterando sua coordenação. Senti naqueles movimentos os seus sedosos pelos pubianos roçando sofregamente pelo meu peito, como se aquela boca muda clamasse pelo alimento do prazer.
Desci mais um pouco, já sentindo aquele cheiro afrodisíaco e peculiar, beijei movimentando a língua pelos seus grandes e pequenos lábios, fazendo com que ela, num movimento brusco, pressionasse o seu ventre contra o meu rosto, quase me sufocando por falta de ar e excesso de satisfação.
Percebendo que estava na hora da culminação do nosso ato, rapidamente deitei-me sobre aquele macio e belo corpo e, entre suas coxas, penetrei sem nenhum auxílio manual, pois ela parecia ter um imã em sua vagina que sugava vorazmente o meu pênis para dentro de si. Quase não demorou em gozarmos demoradamente, deixando o meu corpo totalmente relaxado.
Depois de alguns minutos, levantei-me, acendi a luz e fui tomar um banho reparador. Ao retornar ao quarto, vi na cama alguns respingos de espermatozóides e, olhando para o grande pôster de Luiza Brunet pendurado na parede, pensei: Algum dia ainda vou transar de verdade com você e deixar de me concentrar tanto em uma masturbação.

*Escritor - Membro da Academia Grapiúna de Letras - AGAL - antoniodaagral26@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com

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