sábado, 23 de abril de 2016

Homem, esse desconhecido

                                                                                                           Antonio Nunes de Souza*

Por que será que Deus criou o homem, dando-lhe sua semelhança, o livre arbítrio e restringiu sua inteligência?
Certamente, jamais saberemos com exatidão! Pois, infelizmente, por mais que queiramos duvidar em algumas horas que Ele é infalível (e na verdade é), temos a obrigação de acreditar que, se existiu alguma falha nessa particularidade foi proposital, para que sendo sua semelhança, os homens por essa qualificação da similaridade, não tivessem a prepotência e arrogância de se acharem também Deuses e portadores dos seus iguais e divinos poderes.

Entretanto, lamentavelmente, os maus pensamentos aliados a inveja, direcionaram os seres humanos para lados diversos e, lastreados pelos ódios, desprezos, ganâncias e mentiras, fizeram com que eles pensassem, enganosamente, que são os verdadeiros Deuses do céu e da terra. E, para tanto, basta ter nas mãos o dinheiro e o poder!
Será isso uma verdade?

Uma lástima esse ledo engano!
Deus, na sua bondade eterna, lamenta com tristeza ver a sua obra maior sofrendo uma putrefação constante, precisando que sejam desencarnadas muitas dezenas de vezes (segundo a seita espírita), para que se purifique e se conscientize da realidade pregada pelo nosso querido e adorado Jesus Cristo.

Mesmo com esse condenável comportamento humano, sabendo-se que o homem é um produto da bondade divina e não poderia apresentar defeitos, não temos o direito de negar sua existência em nenhum momento, uma vez que o homem segue na terra os caminhos que deseja, e comporta-se dentro do livre arbítrio concedido pela bondade do Senhor.
A grande verdade é que negar Deus é negar a si próprio!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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