Antonio Nunes de Souza*
Em
rápidas palavras e sintetizando ao máximo, mitologia quer dizer a ciência ou
necessidade da criação de Mitos!
E
essa necessidade, foi praticamente criada nos Impérios Gregos e Romanos há
milhares de anos, que escolhiam um para cada uma das suas diversas atividades,
como esses representassem perante o povo, os grandes poderes nas suas devidas
áreas!
Naquela
época, que o povo era desprovido de educação escolar, praticamente todos
analfabetos, não haviam escolas, a não ser para preparação de guerreiros, e
somente a casta da nobreza, seus conselheiros e ministros tinham acesso a leitura
e escrita. E tudo que era dito ou determinado pelos Imperadores, era muito mais
que uma verdade: era lei. E assim sendo, parecerá brincadeira para os que
desconhecem, pois, somente vou citar alguns dos mais importantes e pomposos,
além de umas Deusas também, que foram venerados e veneradas por centenas de
anos, sendo que muitos desse, foram perpetuados em lindas estátuas de mármore,
que até hoje encantam os turistas. Vejamos: Zeus – Júpiter – Poseidon – Netuno –
Hades – Plutão – Afrodite – Vênus – Atena – Minerva – Apolo – Artemis – Diana –
Hermes – Mercúrio, além de muitos outros menos famosos, mas, também de grandes
prestígios em suas diversas crenças de poderes!
Vejam
vocês como o povo era idiota e deixava-se levar por criações mentirosas,
professadas pelos seus Imperadores. Hoje, milhares de anos depois, tivemos um
exemplo ridículo, pois, bastou uma vertente de pastores interessados, dizer que
um idiota político era um deus, para que milhões de fiéis, saírem pelas ruas
gritando “Mito, Mito, Mito”, que, literalmente, que dizer “Mentira, Mentira,
Mentira!”. Mas, como é comprovado, toda mentira que é muito repetida, termina tornando-se
verdade, que foi exatamente o que aconteceu muitos anos depois da era “Jesus
Cristo”, que foi um homem totalmente fora dos padrões da época, com uma visão
vanguardista, humano, solidário e corajoso, batendo de frente com os poderosos,
exigindo melhores tratamentos, assistência à saúde, e mais outros benefícios. E
pelas suas ações e carisma, deram-lhe por mais de quinhentos anos a origem de
filho de um Deus sem nome específico, apenas um grande e miraculoso ser da
bondade e criador do mundo. Vejam vocês, que esse Deus apareceu quando o mundo
já existia há milhões de anos, inclusive povoado e com diversas civilizações. E
os livros ditos sagrados (novo testamento), representados pela Bíblia, foram
escritas por homens comuns, há menos de dois mil anos, que para conseguir a
credibilidade que até hoje perdura, diziam que eram orientados por um Deus, que
como não tinha nome, batizaram de Espírito Santo!
Tudo
isso é “História”, e não blasfêmia. Não passa de uma realidade, que uma crendice
foi sedimentada nas mentes humanas, que precisava e precisa de freios nos atos,
imaginando que serão castigados se não foram comportados, e bengala para apoiar
as suas fraquezas e desesperos físicos e mentais. Como complemento enganatório,
inventaram a tal da vida eterna, fato que, no decorrer da história, o único ser
que foi e voltou, com apenas uma testemunha suspeita, foi nosso querido e
inesquecível Jesus Cristo. Mas, sabemos todos, que nossos heróis, até os mais
atuais, são passivos de boatos mirabolantes, pois, com toda convicção, “quem
conta um conto, aumenta um ponto!”
Creio
que já está na hora de você cuidar melhor de sua vida, e dar adeus aos deuses!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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