Antonio Nunes de
Souza*
Peço
e espero a morte a qualquer minuto
Nem mesmo o
meu subconsciente escuto
Que grita
dizendo que devo viver.
Meu amor
próprio vem morrendo
Pelo muito
que venho sofrendo
Fazendo-me
tristemente padecer!
Existe razão
para viver a vida
Mas, para
mim foi esquecida
Por não
administra-la dignamente.
Não sinto
que alguém de mim dependa,
Não conheço
um ser que me entenda,
Não consigo
estar ou deixar alguém contente!
Será que sou
um erro genético
Que brotou
neste mundo patético
Antes ou
depois do tempo previsto?
Se morro
agora sem dizer nada
Depois de
percorrer tanta estrada
É prova de
não entender, e desisto!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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