Antonio
Nunes de Souza*
Passei
grande parte da minha vida, desfrutando as férias de fim de ano e, quando
chegava o final do mês de fevereiro, já estava me preparando para o início das
aulas, que normalmente, era no dia primeiro de março!
Ao
mesmo tempo em que ficávamos tristes por ter que acordar cedo, ficávamos
alegres de voltar a ver nossos colegas e também os novos alunos que sempre
aparecem nas nossas escolas, vindo de outras, ou de cidades que moravam antes.
Era uma festa ver os calouros e os encontros cheios de saudades com os velhos
amigos, sendo que, no geral e pesar das ações, nós ficávamos alegres e felizes,
inclusive com a curiosidade aguçada, para saber se vinha alguma professora
nova, que era mais generosa nas notas que a antiga!
Voltávamos
mais cedo nesse primeiro dia, pois, era dedicado a informação que livrarias
seriam encontrados os livros, além dos objetos normais de estudante (canetas,
régua, lápis, borrachas, apontador, compasso e cadernos). Lembro-me que quando
entregava a grande lista minha família ficava assombrada preocupada com a
grana, já que os custos sempre são altos, pois, as livrarias se aproveitam
dessa fase onde as compras são prioritárias, e sem o direito de deixar de
fazê-las!
Com
alguma tristeza, vejo hoje as aulas estarem sempre atrasadas graças as
praticamente normais greves exigindo melhorias salariais, ou salários
atrasados. Algumas delas com cunhos políticos que, estupidamente, atrapalham a
normalidade curricular dos alunos, prejudicando muito a educação em todas as
vertentes, quer seja primário, secundária, indo alcançar as universidades e os
cursos de mestrados e doutorados!
Essa
maneira triste e rude de fazer as suas reivindicações, prejudicam sensivelmente
todos os alunos, pois, por tratar-se de uma classe de pessoas com formações
privilegiadas, já deviam reconhecer que, mesmo tendo direitos, razões e
necessidades, deveriam estudar uma outra maneira de comportamento, inclusive
com maiores diálogos, no sentido de não prejudicar a normalidade escolar!
Creio
que, com cautela, inteligência e competência, pode-se chegar a um denominador
comum bem menos prejudicial e uma maneira mais elegante e respeitosa com o
corpo discente!
“O
crescimento de um país começa pelos crescimentos dos seus conhecimentos! A educação
é a luz que ilumina o caminho da prosperidade!’
Reflitam
sobre essas minhas palavras!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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