Antonio Nunes de Souza*
Como
acordo bastante cedo, mesmo dormindo sempre depois da meia noite, logo vou ao
computador ver as novas mensagens, e-mails, notícias, etc., faço isso inclusive
antes lavar o rosto, ou tomar um bom banho revitalizador e degustar meu café
matinal. É, praticamente, uma rotina em minha vida, traçada de alguns anos pra
cá, principalmente, depois da minha tranquila aposentadoria, não fosse a pobre
merreca que sou agraciado(?)!
Sempre
depois que abro os programas, vejo as correspondências, leio, etc., abro meu
blog – VIDA LOUCA – e, como tem mais de mil crônicas e poemas, aleatoriamente
vou verificando, passando a vista com certa atenção e hoje percebi que, no meio
de tantas coisas seríssimas que trato com carinho e cuidado, tem textos
totalmente “porraloucos” que, nem de longe, parecem que foram criados e
escritos por mim. Logicamente, dou uma série de gargalhadas pela absurda
fertilidade mental de inventar situações completamente inusitadas, muitas
vezes, absurdamente inacreditáveis!
Mas,
mesmo com esse diferencial de contextos, percebe-se toques e nuances do mesmo
escritor, mesmo que os assuntos sejam lúcidos, ou insanos! Rs rs rs
Então...hoje
resolvi, depois de ler algumas coisas, escrever essa crônica de depoimento,
inclusive confessar que, assustadoramente, quando escrevo minhas loucuras posso
até estar psicografando coisas de um “espírito” bem devasso, que se aproveita
de mim para explanar sua loucas ideias. Assim como, nas crônicas e textos
sérios, creio ser eu mesmo o autor!
Mediante
essa dúvida, que não é cruel, apenas curiosa, peço aos meus leitores que
procurem entender, minhas boas e agradáveis intenções, fazendo variações em
torno de todos temas existentes, até mesmo naqueles que pouco sou versado. Perdoem
meus abusos e compreendam meus esforços, tentando agradar por diversas formas e
caminhos.
Descobri
que tenho dupla, ou tripla personalidade literária, querendo sempre agradar
gregos, troianos e outras nacionalidades. Achei até bom, pois, não fico naquele
feijão arroz repetitivo e chato.
“Quem
me ler, tem que se surpreender!”
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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