sábado, 25 de março de 2017

Quem sou eu?

Antonio Nunes de Souza*

Como acordo bastante cedo, mesmo dormindo sempre depois da meia noite, logo vou ao computador ver as novas mensagens, e-mails, notícias, etc., faço isso inclusive antes lavar o rosto, ou tomar um bom banho revitalizador e degustar meu café matinal. É, praticamente, uma rotina em minha vida, traçada de alguns anos pra cá, principalmente, depois da minha tranquila aposentadoria, não fosse a pobre merreca que sou agraciado(?)!
Sempre depois que abro os programas, vejo as correspondências, leio, etc., abro meu blog – VIDA LOUCA – e, como tem mais de mil crônicas e poemas, aleatoriamente vou verificando, passando a vista com certa atenção e hoje percebi que, no meio de tantas coisas seríssimas que trato com carinho e cuidado, tem textos totalmente “porraloucos” que, nem de longe, parecem que foram criados e escritos por mim. Logicamente, dou uma série de gargalhadas pela absurda fertilidade mental de inventar situações completamente inusitadas, muitas vezes, absurdamente inacreditáveis!

Mas, mesmo com esse diferencial de contextos, percebe-se toques e nuances do mesmo escritor, mesmo que os assuntos sejam lúcidos, ou insanos! Rs rs rs
Então...hoje resolvi, depois de ler algumas coisas, escrever essa crônica de depoimento, inclusive confessar que, assustadoramente, quando escrevo minhas loucuras posso até estar psicografando coisas de um “espírito” bem devasso, que se aproveita de mim para explanar sua loucas ideias. Assim como, nas crônicas e textos sérios, creio ser eu mesmo o autor!
Mediante essa dúvida, que não é cruel, apenas curiosa, peço aos meus leitores que procurem entender, minhas boas e agradáveis intenções, fazendo variações em torno de todos temas existentes, até mesmo naqueles que pouco sou versado. Perdoem meus abusos e compreendam meus esforços, tentando agradar por diversas formas e caminhos.

Descobri que tenho dupla, ou tripla personalidade literária, querendo sempre agradar gregos, troianos e outras nacionalidades. Achei até bom, pois, não fico naquele feijão arroz repetitivo e chato.
“Quem me ler, tem que se surpreender!”

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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