segunda-feira, 20 de março de 2017

Tolerantes ou acomodados?

Antonio Nunes de Souza*

Até nos pequenos países, onde as dificuldades são também tão grandes como as nossas, percebe-se uma solidariedade e corporativismo mais sólido e bem agregado que, em nosso grande, vasto, importante e rico Brasil. Nos casos das suas necessidades, principalmente nas básicas alusivas a saúde, saneamentos, fome, miséria e segurança!

Pois, mesmo reconhecendo seus pequenos tamanhos, dificuldades nas soluções, falta de numerários, ou verbas disponíveis, o povo vai as ruas gritar e exigir soluções, vão, normalmente, atrás de ajudas e solidariedades dos países ricos e a OEA (Organização dos Estados Americanos). Enfim, jamais ficam com lamúrias nas esquinas, jornais, rádios e TVs, sem atentar para pressões, já que, seguramente, todos, digo todos os povos do mundo tem o direito de ter suas vidas protegidas e viverem dignamente, dentro das necessidades da raça humana!

Será que somos um povo tolerante ou um bando de acomodados?
Acomodados, ou já hipnotizados pelos nossos sagazes políticos, que incutiram em nossas cabeças que “é isso mesmo”, nós temos que aguentar, pois até poderia ser pior se não fossem suas interferências e interveniências. E nós, por acomodação, ou descaso, acreditamos nessa “farofa”, esquecendo as nossas eternas necessidades básicas, pulando atrás do trio elétrico, ou dançando um forró ou funk!

Sinceramente, com minha natureza atenta para esses problemas, jamais me cansarei de alertar nossos queridos brasileiros, principalmente os mais atingidos, pois a tal da sociedade organizada (?), pouco está se lixando com a miséria alheia. Apenas faz, eventualmente, alguma coisa e, em seguida, que cada um que se vire! Sempre vindo a tona a verborreia peculiar deles: “Eu pago meus impostos, a culpa é do governo!” Impostos todos pagam, até os garis. E todos que compram alimentos ou quaisquer objetos, são passivos de impostos. Essa desculpa podre e surrada é uma vergonha social!

Chega de tolerância e basta de acomodação. Lembrem-se do slogan velho e verdadeiro: A UNIÃO FAZ A FORÇA!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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