sábado, 11 de março de 2017

Quanta saudade!

                          Antonio Nunes de Souza* 

Lembro quando me banhava
Com água doce, límpida e alva
Pelo meu corpo escorrendo.
Era para mim uma alegria
Essa rotina de todo dia
No fim da tarde morrendo!

Como você era carinhoso
Cheirando, claro e gostoso
Mergulhando-me em sua corrente.
Eu sorria de alegria
Sua ilha era uma magia
Que me deixava contente!

De repente sua ilha sumiu
A limpeza de sua água partiu
Hoje vive abandonado
Cheio de baronesas, com certeza
Para minha grande tristeza
Virou um córrego desprezado!

Ah! Meu rio Cachoeira
Como o homem faz besteira
Destruindo a natureza.
Depois para consertar
Ninguém quer ajudar
É uma pena, uma tristeza!

*Escritos – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com


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