Antonio Nunes de Souza*
Lembro quando me banhava
Com água doce, límpida e alva
Pelo meu corpo escorrendo.
Era para mim uma alegria
Essa rotina de todo dia
No fim da tarde morrendo!
Como você era carinhoso
Cheirando, claro e gostoso
Mergulhando-me em sua corrente.
Eu sorria de alegria
Sua ilha era uma magia
Que me deixava contente!
De repente sua ilha sumiu
A limpeza de sua água partiu
Hoje vive abandonado
Cheio de baronesas, com certeza
Para minha grande tristeza
Virou um córrego desprezado!
Ah! Meu rio Cachoeira
Como o homem faz besteira
Destruindo a natureza.
Depois para consertar
Ninguém quer ajudar
É uma pena, uma tristeza!
*Escritos – Membro da Academia
Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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