quinta-feira, 16 de março de 2017

Confiança tem limite!

Antonio Nunes de Souza*

Repito sempre que minhas crônicas são criadas e inventadas por mim, aproveitando minhas loucuras mentais inspiradoras e, obviamente, o meu espírito alegre de encarar essa vida louca que atravessamos, antes por algumas décadas, atualmente, chegando ao centenário e alguns quebrados!

Porém, hoje lembrei-me de uma velha piada que me contaram e, como ainda rio bastante quando lembro, coloquei alguns toques da minha verve debochada e vou passar para vocês!

Alberto, homem de procedimento impecável, excelente engenheiro, patrão invejável, amigo para todas as horas, inclusive de uma generosidade sem limite, colaborando sempre com todas as casas pias da cidade. O exemplo do homem super perfeito, sem nenhum defeito!
Pelo homem que era, além de bonito e simpático, era caçado e disputado por todas as moças da cidade, a grande maioria dos país rezavam para que fosse o seu genro. Aí foi que Mônica, uma moça linda, rainha da cidade, miss elegante por dois anos seguidos, corpo, realmente, escultural, fez o coração de Alberto balançar. Imaginem vocês que grande festa não foi a união dessas duas pessoas especiais. Um casamentão para ninguém botar defeito. A festa rolou a noite inteira, quase que não deixavam o casal viajar para a lua de mel!
Para encurtar a conversa, passados cinco anos, tudo as mil maravilhas, não tiveram filhos por opção, mas, mesmo Alberto sendo um homem impecável, era fascinado pela bunda de Mônica e ela, duramente, sempre se negava jurando que jamais daria. 
Ele por sua vez, meigamente sempre solicitava, mesmo sabendo da resposta negativa.
Como era um homem super organizado, todos os dias saía no mesmo horário: 07 horas e voltava as 19 horas. Isso era como trem inglês. Nem atrasava nem adiantava!

Porém, certo dia, tendo de participar de uma importante concorrência, saiu no seu horário, mas ao chegar no centro em sua empresa construtora, percebeu que havia esquecido umas plantas. Mas, como a negociação seria as 15 horas resolveu fazer uma surpresa, ir almoçar em casa, apanhar os documentos e iria direto para a licitação
Infelizmente, o chegar em casa, abriu a porta em silencio para fazer a surpresa, notou uma calmaria no apartamento. Foi na ponta dos pés até a porta do quarto e, lentamente, abriu a porta pela metade e, levou o maior susto do mundo. Pois, no maior frenesi que não enxergavam nada, estava sua mulher a querida Mônica de quatro pés na cama e seu melhor amigo comendo vorazmente a bunda dela, que gemia de prazer, pedindo bote mais meu amor. Mesmo com o impacto, Alberto fechou a porta com cuidado, voltou para porta, nem apanhou as plantas que foi buscar, entrou no carro e saiu feito um louco, parando no primeiro bar que viu! Na verdade, um botequim. E pediu uma dose dupla de whisky com bastante gelo, pegou o copo e sentou-se em uma mesa, para pensar o que iria fazer, já preocupado com o escândalo. Começo a beber, pediu outra dose e, como estava com o problema atravessado na garganta, afim de desabafar, chamou um bêbado que estava numa mesa vizinha e começou a contar a sua tragédia, vomitando uma confissão de desabafo pelo fato inesperado e grotesco.
Contou o ocorri, inclusive enfatizando que durante todos os anos de casado, sempre pedia e ela lhe negava! Aí, perguntou ao bêbado: que me diz de tudo isso?
Olhe amigo eu uma vez viajando de trem para fazer uma entrevista de emprego, me deu uma dor de barriga desgraçada na hora que eu ia saindo de casa. Fui ao banheiro e pensei que tudo estava sanado. Mas, com o sacudir do trem me deu nova vontade, então fui ao banheiro, mas, chegando lá, apenas dei uns peidos e nada aconteceu. Voltei para meu lugar e, minutos depois, voltou a dor de barriga com mais intensidade. Corri para o sanitário e, lá chegando, novamente, dei uma dúzia de peidos e não saiu nada. Voltei puto da vida e me sentei. Como a viagem era longa, tornou a dar a dor de barrida. Então eu, tranquilamente, virei a bunda de lado para dar meus peido ali mesmo. Mas, por ironia do destino veio uma caganeira desgraçada, a merda escorrendo pelas pernas e saindo pela bainha da calça, um fedor filho da puta, todos sorrindo e tapando os narizes!
Alberto puto da vida falou: Porra cara! Eu lhe conto uma estória complicada e dramática e você vem com uma zorra de uma caganeira?
Minha estória tem sentido doutor, isso é pra o senhor saber que não devemos confiar no cu da gente, quanto mais no cu dos outros!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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