Antonio Nunes de Souza*
Há
muito tempo me falam que o São João de Ibicuí, no sul da Bahia, é um assombro e
animado, indo milhares de turistas e, juntando com as nativas, dá mulher no
joelho, não é na canela não. Só não se armava quem não estava a fim. E mediante
essas informações, esse ano resolvi ir, aluguei antecipadamente uma quitinete,
pois, à vontade, levaria as minhas conquistas!
Chegou
o dia 22, escolhi as roupas, arrumei a mala, peguei o carro e, na maior
alegria, segui de Salvador para as plagas “Ibicuinas”. A viagem um pouco longa,
mas, tudo correu tranquilo. Cheguei, procurarei a pessoa que acertei o AP e
paguei via pix. Me apresentei, recebi as chaves e ele levou-me até minha doce e
festiva morada. Entramos e conferimos, tudo estava bem arrumado, com várias
toalhas, roupas de cama, tendo uma de casal, que logo imaginei o uso que faria!
Agradeci e nos despedimos, arrumei as roupas no armário, fui ao supermercado
comprar alimentos e bebidas, para deixar a geladeira pronta para qualquer
eventualidade. Na volta, como era meio dia, resolvi sair para procurar um
restaurante e almoçar, depois tomaria um banho, descansaria até as 17 horas,
que era o horário programado para começar a zorra! Toda cidade fervilhava de
gente, as ruas enfeitadas com bandeirinhas coloridas. Entrei no restaurante e
vi que estava lotado. Aí, quando eu ia voltando, o garçom se aproximou e disse;
Se não se incomodar, tem ali uma mesa com duas moças, que eu posso pedir que
cedam um lugar para o senhor. Olhei e vi que eram duas mulheres lindas, sendo
uma morena e outra loura. Imediatamente disse que aceitaria de bom gosto. Ele
deu um sorriso, nos aproximamos, conversou com uma das moças, e elas assentiram
com a cabeça, o garçom puxou a cadeira, me sentei agradecendo a gentileza das moças.
Me apresentei dizendo meu modesto currículo para impressionar: Eu sou Fernando
Caldas, professor e doutor em filosofia, poeta, escritor e nas horas vagas
músico e compositor. Elas se olharam com um sorriso de espanto, e em coro
disseram: Poxa! Caiu do céu uma figura tão qualificada, aparecer em nossa mesa,
para abrilhantar o nosso São João!
Elas
disseram que eram estudantes de enfermagem, Sibele e Thaise, já cursando o
último semestre, e, assim como eu, vieram conhecer os festejos de Ibicuí, por
ser muito propalado em toda Bahia. Falei que estávamos os três fazendo a mesma
coisa, e com as mesmas intensões de curtir ao máximo. Aí foi que uma delas, com
a cara triste, falou que, como não lhes avisaram sobre hospedagem, elas não
reservaram com antecedência e, infelizmente, tinham acabado de chegar, rodaram
toda cidade e não encontraram hospedagem. E assim, estariam voltando às 18
horas para Salvador, e de lá para Aracaju onde moravam. Eu, como cavalheiro e
também interessado, falei do meu AP, que se elas aceitassem, poderiam ficar lá,
porém, apenas havia uma cama de casal. Elas se entreolharam, me pediram licença
dizendo que iam ao toalete. Eu imaginei que elas nem voltariam, achando que fui
ousado, ou voltariam com uma desculpa qualquer. Mas, para minha surpresa, elas
voltaram já puxando suas malas e agradecendo minha gentileza, dizendo que elas
se ajeitariam em qualquer canto do quarto. Assim combinado, acabamos de
almoçar, seguindo para o Ap, elas super alegres por poderem ficar!
Entramos,
arrumaram suas roupas no mesmo armário que eu, ficamos meio tímidos por apenas
nos conhecer há uma hora, porém, por incrível que pareça, elas foram ao
banheiro, tomaram banho e já saíram de bermudas e mini blusas com as barrigas e
umbigos de fora, mostrando os corpos bem delineados e sedutores. Fui tomar meu
banho meio cabreiro, pois, embora seja um homem experiente, fiquei meio sem
jeito por ter que ficar sozinho num quarto, com duas mulheres desconhecidas e
jovens. Mas, quem sai na chuva é porque quer se molhar, e eu estava a fim de
aguaceiro!
Tomei
um banho demorado e tranquilo e ao sair, me deparo com as duas dormindo
abraçadas de um lado da cama, como se tivessem deixado o outro livre para mim. Me
deitei e juro que fiquei sem saber que fazer, e resolvi tentar dormir, e
consegui!
Depois
de algum tempo eu acordo com algo em cima de mim, e quando abro os olhos, vejo
que uma delas se virou e colocou sua coxa em cima da minha barriga. Olhei e vi
que ela estava dormindo literalmente, assim como a outra. Fiquei na dúvida se a
acoedava, ou se tirava devagar sua perna bem entre as minhas. Claro que optei
por deixar e, fingindo estar dormindo virei de lado e me encaixei gostosamente
nela, que se mexeu mesmo dormindo, também se agarrando em mim. Me veio a mente
que essa festa não seria só São João e São Pedro, seria de todos os Santos!
Voltei
a dormir enroladinho com ela, sendo acordado por Thaise, que sem cerimônia me
deu um beijo como despertador. Abri os olhos e ela disse que já eram 16 horas,
que devíamos nos aprontar, mas, nada disse de eu estar agarrado com a amiga.
Meio escabreado, me desencachei de Sibele e a acordei. Elas alegaram que
estavam cansadas, pois tinham vindo de ônibus e viajaram a noite inteira mal
acomodadas nas cadeiras!
Nos
arrumamos e saímos os três, eu no meio, abraçado com as duas, mas, nem tinha
começado a festa, eu já estava pensando no fodaço que daria na volta. Chegamos
a praça, que já estava lotada, no palco central uma puta banda tocando as
músicas alusivas a festa, começamos a danças os três abraçados, hora eu dançava
forró agarrado com uma, depois com a outra e, como era de se esperar, nos
transformamos num delicioso “trisal” (casal de três), um beijava o outro outra
beijava a outra e, quanto mais tomávamos bebidas, mais a sacanagem aumentava. A
loucura era total entre todos que ali estavam, parecia as faladas festas de
Sodoma e Gamorra. Verdadeiro vale tudo, sem a mínima censura. Vi que Ibicuí é
massa real!
Já
no cu da madrugada, meios tontos, cansados e felizes, voltamos para casa,
tomamos um banho os três nus no chuveiro e, a partir dessa hora o Ap virou um
fodistério esplendoroso, pois eu transava com uma, com a outra, elas se
agarravam, as duas me lambendo em todas as partes, sexo em todas posições, até
que depois de vários orgasmos, cansados caímos no sono, só acordando ao meio
dia seguinte!
A
essa altura já não havia mais vergonhas nem timidez, fomos os três novamente ao
banho, um esfregando o outro, veio a excitação e, tranquilamente, fizemos uma
sessão de “fodas aquáticas” com o chuveiro cumprindo a sua parte de nos molhar.
Com o membro ensaboado, não perdi a oportunidade de enfia-lo na bundinha de
Thaise, que adorou, agarrada beijando Sibele e se masturbando. Pensei
mentalmente: “Que dupla maravilhosa eu fui encontrar!” Essa putaria, só se vê
na Bahia!
Não
vou contar os outros dias, pois foram iguais ou melhores, tanto de danças, como
de sexo. As meninas voltaram comigo de carro e ficamos de continuar nos
encontrando, sempre com prazeres e alegrias à três!
Hoje
eu tenho a convicção que a sacanagem não tem limites. As pessoas cada dia
inventam algo para não caírem na rotina. Não sei se isso é bom ou ruim, pois,
pra mim o ruim é já estar velho e não poder participar!
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
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