Antonio Nunes de Souza*
Felizmente, no mundo geral das pesquisas e estudos, graças aos
esforços de abnegados cientistas, sempre alcançamos resultados (rápidos ou
demorados) de grandes valias para a humanidade!
Muitas vezes, acidentalmente, meio a uma experiência para um
determinado objetivo, inesperadamente descobre-se outro bastante útil em outra
área totalmente adversa, porém, tão importante ou mais que a que procurava-se
obter. Se você pesquisar um pouco, encontrará centenas desses acasos tanto na
área científica como industrial. Como ilustração vou citar um desses casos com
resultado fantástico para o mundo: Numa siderurgia um operário se enganou e
misturou carbono com o ferro que estava na caldeira, aí quando o engenheiro
chefe notou o grave erro, demitiu imediatamente o chefe da caldeiraria
causador. Derramaram nas formas o novo produto para ver se ainda podia ser
aproveitado, e depois de frio, notou-se que ele tinha uma dureza mais de mil
vezes que o verro. E, graças a Deus, isso acontece e espero que continue
acontecendo, contanto que suas utilizações sejam práticas e nos tragam
benefícios reais que não sejam contraditórios ou prejudiciais a alguma
vertente!
Quando digo que não sejam contraditórios é baseando-me em
resultados de algumas experiências genéticas nessas últimas décadas, que embora
altamente válidas, lamentavelmente, colocaram nós homens, como categoria de
coadjuvantes ou dispensáveis para determinadas e maravilhosas funções!
Posso citar como exemplos nessa área: A inseminação
artificial, onde não passamos de fornecedores da matéria prima, que pode ser
comprada em bancos apropriados, e a clonagem que é mais sofisticada, que nem o espermatozoide
é necessário. E agora, para fechar o cerco contra a classe masculina, o cientista
alemão Fritz Abranowic pesquisando um estimulador para ser utilizado para obter
respostas positivas na coluna vertebral, acidentalmente, na fase de testes, descobriu
que o equipamento utilizado nas mulheres, produz a divina e maravilhosa
sensação do prazer orgásmico. Podendo inclusive ser regulado para ser usado
qualitativamente em qualquer ambiente ou horário, bastando para isso apenas que
a usuária saiba disfarçar os efeitos nos lugares públicos, não cometendo a imprudência
de cada vez que aparecer um sedutor sarado em sua frente, ela aperte
discretamente o botãozinho do dispositivo, e caia no chão como se estivesse
dando um ataque de epilepsia. Lógico que vai cair muito mal termos que
presenciar uma série de convulsões pelas ruas. E, se alguma afoita tiver ao
volante e parar no sinal ao lado de um gato irado e bonitão, e for logo
apertando o botão. Pô! Mermão! Vai ser uma bateria de batida de carros, igual aos
filmes americanos!
Sinceramente, não acho que deviam ter espalhado essa
descoberta, nem tão pouco aprimorá-la para por em prática, pois o modo
tradicional de obter-se tal prazer é tão mais interessante e participativo, que
deve ser preservado literalmente intacto, como originado e difundido por Adão e
Eva!
Assim sendo, mesmo a distância, gentilmente peço a esse
cientista, que deixe as coisas como estão, apenas preocupe-se a ensinar
melhores técnicas de obter-se o orgasmo, para aquelas que têm dificuldades.
Mas, que o método seja sempre o tradicional, divulgando enfaticamente, que não
existe outra maneira mais eficiente e agradável, para chegar-se ao ápice! Para
nós homens, basta como fortes e inevitáveis concorrentes, apenas a genérica e
solitária masturbação e o satânico vibrador!
Portanto, não encarem minhas palavras como se fosse uma
declaração machista, pois sou radicalmente favorável a satisfação bilateral. O
que desejo é continuar ativamente participando desse processo tão agradável e
salutar. Por favor, doutor, não tire o meu prazer: deixe eu continuar participando!
*Escritor, historiador, Cronista e Poeta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário