Antonio
Nunes de Souza*
Como
não gosto de passar o dia sem escrever nada e, muitas vezes, nossa mente
criativa está de folga, temos que recorrer aos horríveis e detestáveis assuntos
políticos, ou, sutilmente, fazer um passeio na nossa memória e relembrar
passagens e pessoas que marcaram, em alguma ocasião, as nossas vidas!
No
meu tempo de estudante, na minha terra de coração, fazia eu o curso de ginásio
e tive a satisfação de conhecer um padre super pra frente, como se dizia da
época, que era uma das grandes figuras representativas da nossa querida e calma
cidade do interior!
Homem
alto, robusto, bonito e elegante que, com seu charme e simpatia conquistava a
todos, principalmente por suas pregações na igreja com uma voz bem impostada e dicção
bastante elogiável. Um verdadeiro sacerdote que qualquer cidade se orgulharia
de tê-lo como seu vigário mor!
Porém,
com todas essas bondades, logicamente, nosso detestável “satanás” entrou na
história da vida desse homem, fazendo com que ele, abusando do tal e discutido
“livre arbítrio”, tivesse uma amante bonita, uma filha congénita e outra
adotada.
Somente
esse comportamento, evidentemente, já dava para condená-lo na justiça divina,
mas, como complemento, na função de inspetor estadual de ensino, fiscalizava os
alunos nas provas finais e, cinicamente, ele percorrendo as salas metia dois
dedos nos bolsos da meninas gostosinhas e sedutoras e, tranquilamente, apertava
os biquinhos dos peitos, sempre com a frase: Deixe eu ver se você tem alguma
pesca (ou cola). As meninas nada diziam e ficavam ainda rindo com ele pelo
acontecido!
E,
para completar sua fiscalização, no decorrer do tempo da prova, ele sem nenhum
pudor, se encostava nos cotovelos das meninas, de uma maneira tão evidente que
dava para se ver sua excitação na batina!
Deixei
para o fim falar sobre seus vícios rotineiros e condenáveis: Fumava muito
usando um linda piteira, jogava baralho numa cafua no fundo do bar de um
espanhol e, por que não? Tomava seu Whisky saboreando o malte!
Sinceramente,
um vigário bem avançado até para os dias atuais. Mas, com todos essa coisas,
era super admirado pelas beatas da Igreja do Rosário e todos já nem se
incomodavam com a sua maneira de viver. Já era encarada como algo normal e
comum!
Não
vou citar o seu nome, porém, quem é de S. Amaro, imediatamente, identifica
nosso “ministro de Deus”!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
letras-Agral-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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