Antonio
Nunes de Souza*
Baseando-me
sempre na legislação do tal do “livre arbítrio”, aproveito para tirar as minhas
dúvidas, logicamente, sem querer colocar “grilos” nas cabeças alheias, mas,
simplesmente mostrar um outro lado da história que, infelizmente, bate de
frente com os tradutores da nossa maravilhosa Bíblia Sagrada!
Segundo
os santos historiadores, tradutores oficiais do Santo Livro, depois de sete
dias criando o mundo, ou seja, o paraíso, Sua Santidade ficou admirando as
belezas da natureza e pensou: Puxa vida! Fiz todos os animais, linda fauna e
belíssima flora e, por um esquecimento, nem pensei em fazer alguém que fosse a
minha imagem, raciocinasse e pudesse conversar comigo, trocando opiniões, ou
até, chamando-me a atenção para alguns detalhes que deixei passar em branco!
Assim
sendo, depois desse pensamento, olhou para o lado e, vendo um monte de barro, percebeu
que seria fácil fazer uma escultura e colocaria vida depois, achou que não
seria necessário, milagrosamente dar um toque e, Divinamente, já aparecer o
homem pronto. Ainda mais que estava sem fazer absolutamente nada, seria
distraído brincar de escultor para matar o tempo. E foi o que fez! Meteu as
mãos na argila e começou a mandar brasa em todos os detalhes. Inclusive, não
sei se porque Ele também tem, colocou entre as pernas um saquinho com duas
bolas e um penes tamanho médio. Tudo isso já que o tal homem deveria ser a sua
imagem.
E,
depois de pronta essa magnifica obra, olhou para uma poça de água que havia ao
lado, olhou para a escultura e disse, com o maior orgulho: Puxa vida! Está a
minha cara! Eu sou fo..., desculpe, eu sou um Deus mesmo! Vale dizer que os
palavrões vem de épocas tão remotas quanto a terra. Nada disso é novidade,
apenas, vão aparecendo aos poucos para não escandalizar muito.
Quando
a estátua se levantou, bateu de frente com sua Divindade e foi logo
perguntando: Quem é você cara!
E
Deus respondeu na tampa: Sou seu criador seu curioso perguntador! Acabei de lhe
fazer para que o paraíso ficasse completo, com todos os seres irracionais e
entre eles houvesse um ser racional capaz de governar tudo e todos, fazendo uma
felicidade coletiva! Imagine vocês que vacilo incrível de Sua Santidade, dando
“livre arbítrio” aos homens imaginando que usariam para o bem.
Seu
nome será Adão meu filho!
Tô
percebendo que todos do paraíso tem uma parceira, ou seja, o Senhor criou um
casal de cada animal, e eu vou ficar boiando sozinho?
-Rapaz,
não é que é verdade? Vou imediatamente, criar uma parceira para você e, olhando
para o lado, viu que não tinha mais barro, chamou Adão e disse: Vou tirar uma
costela sua e, milagrosamente, farei uma parceira para você!
-Valeu
gente boa. Darei a costela com prazer. E prontamente abaixou-se perante o
Sagrado Senhor que, num golpe de mestre, sacou a costela, fechou o peito e, sem
pestanejar, começou a esculpir a mulher. Meu Deus do céu! Deus não estava
inspirado nesse oitavo dia, pois, com uma costela poderia ter feito apenas uma
xoxota e pronto. Sendo que esta teria poderes para procriar e ampliar a espécie
sem não, ou cria sérios problemas!
Mas,
Deus não estava nem aí. Fez a mulher e colocou seu nome de Eva. Logicamente,
entre as suas lindas coxas e pernas, colocou uma rachadura interessante, que
Adão já olhou desconfiado que aquela abertura teria ótimas utilidades, mas,
desconhecia quais.
Deus
ainda falou: Pronto, agora já temos “Eva e Adão”!
-Calma
meu Rei, essa sonoridade está meio pejorativa. É melhor dizer: Adão e Eva, pois
livra um pouco minha cara com a galera futura!
Assim
sendo Deus colocou os dois embaixo de uma linda macieira e falou bem claro que
segurassem as pontas, pois, no paraíso não teria pecados. Como até a Santidade
Maior tem seus enganos, minha gente!
Aí,
Santificadamente, Deus desapareceu, deixando a terra nas mãos desse lindo casal
que, depois de caírem na lábia da tal serpente luxuriosa, começaram a habitar e
ampliar esse mundo de meu Deus!
Creio
que essa minha tradução seja mais simples, objetiva, mais perto da verdade que
as fantasiosas entrelinhas colocadas como divinas. Claro que tenho muitíssimas
dúvidas que dariam para fazer um grande livro, principalmente, as criações de
determinados animais, ou insetos que nos sacaneiam nojentamente, como as
baratas, piolhos, chatos que provocam uma terrível coceira no saco e na região
pubiana. Além de uma série de outros que somente, até hoje, nos pentelham sem
dó nem piedade, sem provarem para que vieram ao mundo!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com!
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