Antonio
Nunes de Souza*
Como
entender que um país proíba, categoricamente, o jogo e abertura de cassinos e,
absurdamente, seja o banqueiro de vários jogos e sorteios, diários e semanais,
empobrecendo cada vez mais o povo que, nas suas agruras e agonias, sacrificam
até suas alimentações para tentar ser ganhadores das loterias bancadas pela
caixa econômica!
Essa
monstruosa arrecadação, que não conseguimos ver aplicada nas áreas necessárias
e básicas do país e do povo, pois, como estamos vendo com clareza agora, até
esses sorteios podem ser manipulados pelas grandes quadrilhas de políticos,
sempre perdoados pelas leis obsoletas e cheia de ‘buracos”, oficializados no
passado, por velhas raposas, ou lobos, que enchiam suas bolsas sem que nada
acontecesse!
Sem
me lembrar nomes no momento, em uma ocasião, alguns poucos deputados federais
sugeriram que fossem abertos cassinos, que só poderiam ser frequentados por
turistas, com a apresentação dos devidos e comprovados passaportes. Esses
coitados, quase foram linchados pelos interessados na jogatina oficial, pouco,
ou não fiscalizada, onde eles podem se locupletar sem aborrecimentos.
A
abertura dos cassinos seria não só de grande valia para atrair turistas, como
também teríamos milhares e milhares de empregos, dos mais simples até os mais
sofisticados, uma abertura bem ampla na vertente artística, onde passaríamos a
ser olhados como uma real e potente nação pronta para ser um paraíso turístico
mundial!
Vamos
buscar dólares, ou euros, nas mãos de turistas que já enchem nosso país apenas
pelas nossas belezas. Mas, os mais abonados e viciados, geralmente procuram
lugares onde podem usufruir da liberdade do vício do jogo, complementando seus
desejos e satisfações.
Infelizmente,
os políticos preferem arrecadar os míseros reais da pobreza brasileira que, na
ilusão da sorte, gastam suas parcas economias, na esperança de serem
agraciados!
Vamos
ser coerentes, traçando um projeto eficaz que atenda às necessidades do país e
que o povo seja beneficiado com essa renda extra, canalizada para as
necessidades básicas, como educação, saúde, segurança, moradia e urbanização!
Como
outras existentes, essa é mais uma incoerência absurda!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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