sábado, 21 de janeiro de 2017

O sexo e o progresso!


Antonio Nunes de Souza*
Todas as vertentes do mundo, quer sejam comerciais, industriais, sociais, culturais e educacionais, amparadas no tal desenvolvimento progressista, crescem a olhos nus e, em alguns casos, nos deixam pasmos, meio apavorados e, com certeza, aflitos!
Minha intenção e pretensão é falar sobre essa parte de progresso na área sexual, onde, somente os cegos não enxergam que, nessa particularidade, o desenvolvimento do progresso é bem maior do que o esperado e, sem nenhum critério, nenhum mesmo, avança de uma forma super avantajada!
Nosso texto nada tem de saudosista, podemos até, como ilustração citar algum coisa, mas, o que desejamos é que cuidados sejam tomados para refrear esse avanço, já dominante, chegando as raias da naturalidade! Podemos citar por exemplo o cultivo e preservação da virgindade, ou velho hímen, que vulgarmente é chamado de “cabaço”, que era a simbologia de uma moça de bem e respeitável, somente tendo sua primeira relação sexual no dia do casamento em sua legítima lua de mel. Já hoje, essa modesta película não tem valor algum, pois, qualquer casal de namorados, com no máximo uma semana, estão transando tranquilamente, em muitos casos sem nem mesmo terem os cuidados de usarem anticonceptivos. E se o cara não comer até um mês ele dá “até logo” e parte para outra.

A banalidade do sexo, com a chegada do tal progresso e avanço social, que muitas meninas de 12 anos em diante, já querem ter o prazer de se sentirem mulheres, acompanhando suas amigas e colegas, que chegam ao desplante de considerar as pobres virgem de “aleijada ou doentes”, debochando das suas condições. E, para não ficarem por baixo, procuram se igualar, gostam, é claro, e não param mais.

O tal progresso incentivador dessa liberalidade está mais que claro, através das danças eróticas e sensuais nas tvs, comportamento nas novelas, até as das dezoito horas, os shows onde as esfregações não tem limites e, curiosamente, os estímulos maternos nas suas próprias casas, ensinando e aplaudindo suas crianças a rebolem as bundas, fazerem “caras e bocas” e posições provocadoras. Não só aplaudindo, como quando chega uma visita, coloca a criança para dar seu show de erotismo infantil, que é a prévia de um futuro próximo em muito maiores proporções.

É muito importante “conversar e esclarecer” o sexo em suas bondades e consequências, não deixar que suas filhas aprendam, erroneamente, nas escolas com suas colegas, para que você não tenha que dizer essa frase tão conhecida e repetida: meu Deus, onde eu errei com essa menina!

Vamos acompanhar o progresso que é inevitável, mas, em certas áreas, podemos implantar uma sensatez, mais digna e não desmoralizar de vez o ato sexual!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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