Antonio
Nunes de Souza*
Todas
as vertentes do mundo, quer sejam comerciais, industriais, sociais, culturais e
educacionais, amparadas no tal desenvolvimento progressista, crescem a olhos
nus e, em alguns casos, nos deixam pasmos, meio apavorados e, com certeza,
aflitos!
Minha
intenção e pretensão é falar sobre essa parte de progresso na área sexual,
onde, somente os cegos não enxergam que, nessa particularidade, o
desenvolvimento do progresso é bem maior do que o esperado e, sem nenhum
critério, nenhum mesmo, avança de uma forma super avantajada!
Nosso
texto nada tem de saudosista, podemos até, como ilustração citar algum coisa,
mas, o que desejamos é que cuidados sejam tomados para refrear esse avanço, já
dominante, chegando as raias da naturalidade! Podemos citar por exemplo o
cultivo e preservação da virgindade, ou velho hímen, que vulgarmente é chamado
de “cabaço”, que era a simbologia de uma moça de bem e respeitável, somente
tendo sua primeira relação sexual no dia do casamento em sua legítima lua de
mel. Já hoje, essa modesta película não tem valor algum, pois, qualquer casal
de namorados, com no máximo uma semana, estão transando tranquilamente, em
muitos casos sem nem mesmo terem os cuidados de usarem anticonceptivos. E se o cara
não comer até um mês ele dá “até logo” e parte para outra.
A
banalidade do sexo, com a chegada do tal progresso e avanço social, que muitas
meninas de 12 anos em diante, já querem ter o prazer de se sentirem mulheres,
acompanhando suas amigas e colegas, que chegam ao desplante de considerar as
pobres virgem de “aleijada ou doentes”, debochando das suas condições. E, para
não ficarem por baixo, procuram se igualar, gostam, é claro, e não param mais.
O
tal progresso incentivador dessa liberalidade está mais que claro, através das
danças eróticas e sensuais nas tvs, comportamento nas novelas, até as das
dezoito horas, os shows onde as esfregações não tem limites e, curiosamente, os
estímulos maternos nas suas próprias casas, ensinando e aplaudindo suas crianças
a rebolem as bundas, fazerem “caras e bocas” e posições provocadoras. Não só
aplaudindo, como quando chega uma visita, coloca a criança para dar seu show de
erotismo infantil, que é a prévia de um futuro próximo em muito maiores
proporções.
É
muito importante “conversar e esclarecer” o sexo em suas bondades e
consequências, não deixar que suas filhas aprendam, erroneamente, nas escolas
com suas colegas, para que você não tenha que dizer essa frase tão conhecida e
repetida: meu Deus, onde eu errei com essa menina!
Vamos
acompanhar o progresso que é inevitável, mas, em certas áreas, podemos
implantar uma sensatez, mais digna e não desmoralizar de vez o ato sexual!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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