terça-feira, 24 de janeiro de 2017

As quatro estações!

Antonio Nunes de Souza*

Infelizmente, não é como no passado que as estações mantinham suas qualificações, temperaturas, sol e chuvas, além de dias nublados, nos dando a possibilidade de nos prepararmos para enfrenta-las com a tranquilidade e normalidade de todos os anos!
Comprávamos no verão nossa roupas coloridas e decotadas, fazíamos aproveitamentos de outras roupas, colocando-as próprias para a estação, tirávamos nossos capotes, blusas de lã e pulôveres guardados nos fundos dos guarda roupas, sendo esse comportamento já obedecido como uma normal rotina nas quatro estações do ano!!

Porém hoje, para nossa tristeza e confusão climática, as coisas estão acontecendo de maneiras mais adversas possíveis, já não sabemos se estamos no inverno ou no verão, principalmente, as estações mais meigas e bonitas que são o outono e a primavera! E, tudo isso, muito lamentável, agradecemos a nós mesmos que, nas ganancias do progresso, inovações em construções que deterioram as matas e a natureza, provocamos um tumulto e variação das mais cruéis possíveis. Estou dizendo “nós”, apenas para ser gentil com os governos, que são os maiores responsáveis por dar licenças para tais empreendimentos, fora dos padrões das conservações patrimoniais do país!

Essa triste situação pode parecer não ter jeito, mas, se a tal sociedade, denominada de “organizada”, deixar um pouco de só olhar os seus umbigos, e exigir mais respeito, proceder mais dignamente e demonstrar que ama o Brasil, certamente conseguiremos alguns resultados benéficos e satisfatórios, como outros países já fazem com respostas compensadoras!

Esse triste lamento, que quase passa despercebido pelos mais favorecidos, tem trazido transtornos incalculáveis para a classe pobre, moradores suburbanos e das periferias ribeirinhas que, além da perda dos seus bens com as enchentes constantes, em outras paragens, são sacrificados pelas secas e pela fome!

Que tal você passar a ser mais humano e se preocupar com seus irmãos e ir ensinando aos seus filhos que sejam sensatos no presente e no futuro?
Pois, seguramente, ninguém sabe o que acontecerá amanhã, onde tudo isso pode passar a atingir todos, sem que sejam olhadas cores, crenças, condições sociais e financeiras!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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