Antonio
Nunes de Souza*
Infelizmente,
não é como no passado que as estações mantinham suas qualificações,
temperaturas, sol e chuvas, além de dias nublados, nos dando a possibilidade de
nos prepararmos para enfrenta-las com a tranquilidade e normalidade de todos os
anos!
Comprávamos
no verão nossa roupas coloridas e decotadas, fazíamos aproveitamentos de outras
roupas, colocando-as próprias para a estação, tirávamos nossos capotes, blusas
de lã e pulôveres guardados nos fundos dos guarda roupas, sendo esse
comportamento já obedecido como uma normal rotina nas quatro estações do ano!!
Porém
hoje, para nossa tristeza e confusão climática, as coisas estão acontecendo de
maneiras mais adversas possíveis, já não sabemos se estamos no inverno ou no
verão, principalmente, as estações mais meigas e bonitas que são o outono e a
primavera! E, tudo isso, muito lamentável, agradecemos a nós mesmos que, nas
ganancias do progresso, inovações em construções que deterioram as matas e a
natureza, provocamos um tumulto e variação das mais cruéis possíveis. Estou
dizendo “nós”, apenas para ser gentil com os governos, que são os maiores
responsáveis por dar licenças para tais empreendimentos, fora dos padrões das
conservações patrimoniais do país!
Essa
triste situação pode parecer não ter jeito, mas, se a tal sociedade, denominada
de “organizada”, deixar um pouco de só olhar os seus umbigos, e exigir mais
respeito, proceder mais dignamente e demonstrar que ama o Brasil, certamente
conseguiremos alguns resultados benéficos e satisfatórios, como outros países
já fazem com respostas compensadoras!
Esse
triste lamento, que quase passa despercebido pelos mais favorecidos, tem
trazido transtornos incalculáveis para a classe pobre, moradores suburbanos e das
periferias ribeirinhas que, além da perda dos seus bens com as enchentes
constantes, em outras paragens, são sacrificados pelas secas e pela fome!
Que
tal você passar a ser mais humano e se preocupar com seus irmãos e ir ensinando
aos seus filhos que sejam sensatos no presente e no futuro?
Pois,
seguramente, ninguém sabe o que acontecerá amanhã, onde tudo isso pode passar a
atingir todos, sem que sejam olhadas cores, crenças, condições sociais e
financeiras!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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