quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Atos e fatos!

Antonio Nunes de Souza*

Pode parecer para muita gente, que a prática do sexo anal entre o homem e a mulher, seja um modismo em função das mostradas bundas bonitas e muitas exageradas, nos programas de televisão, cinema e revistas, provocando assim desejos fora do normal que, como todos sabemos que o certo é vagina versus pênis!
Mas, como os homens (e as mulheres também), nos fervores dos seus desejos e fúrias sexuais, passaram a ser permissivos em termos de posições e liberdade de ação, não poupando o ato oral e outras variações e invenções, contanto que cheguem aos prazeres dos orgasmos! Nada disso é pecado e, talvez tenha sido um grande pecado, as inibições do passado, o pudismo incoerente e as vergonhas de serem felizes!

Os caras que escreveram o “Kama sutra”, manual da sacanagem com mais de mil anos, ficariam estarrecidos com as grandes inovações e variações em torno do tema que, com certeza, teriam vergonha de publicar uma nova edição, sem que aprimorasse as novas e inovadoras posições de se fazer sexo. Papai e mamãe hoje é uma posição considerada infantil e, praticamente, em desuso!

Com o desenrolar das inovações, não sabemos quais serão as novas técnicas (se é que existem) e, creio que por essa razão, já há algum tempo estão fazendo surubas (sexo com participação de vários), como também encontros com trocas de casais, onde além da sacanagem rolar solta, ainda pode acontecer o sexo entre as mulheres e, em alguns casos, entre os homens também!

Será que essa liberdade é uma libertinagem? Uma falta de pudor com esse procedimento animalesco?
Afinal de contas todos somos animais e, como os irracionais agem assim, por que vamos ter vergonha de praticar algo que a natureza nos proporcionou com a bondade divina?

Jamais ache ruim, ou me julgue mal pela clareza que escrevo, pois, verdadeiramente, não existe nenhum exagero em minhas palavras, apenas uma explanação de muitas coisas que muitos fazem, muitos tem vontade de fazer e tem vergonha e muitos se deixam levar pelas falsas e hipócritas regras da sociedade!

Meu avô, que sabia das coisas, sempre dizia: “Meu netinho, dentro de quatro paredes vale tudo!” Meu velho tinha razão e foi um grande vanguardista em tudo!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com


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