Antonio
Nunes de Souza*
Pode
parecer para muita gente, que a prática do sexo anal entre o homem e a mulher,
seja um modismo em função das mostradas bundas bonitas e muitas exageradas, nos
programas de televisão, cinema e revistas, provocando assim desejos fora do
normal que, como todos sabemos que o certo é vagina versus pênis!
Mas,
como os homens (e as mulheres também), nos fervores dos seus desejos e fúrias
sexuais, passaram a ser permissivos em termos de posições e liberdade de ação,
não poupando o ato oral e outras variações e invenções, contanto que cheguem
aos prazeres dos orgasmos! Nada disso é pecado e, talvez tenha sido um grande
pecado, as inibições do passado, o pudismo incoerente e as vergonhas de serem
felizes!
Os
caras que escreveram o “Kama sutra”, manual da sacanagem com mais de mil anos,
ficariam estarrecidos com as grandes inovações e variações em torno do tema
que, com certeza, teriam vergonha de publicar uma nova edição, sem que
aprimorasse as novas e inovadoras posições de se fazer sexo. Papai e mamãe hoje
é uma posição considerada infantil e, praticamente, em desuso!
Com
o desenrolar das inovações, não sabemos quais serão as novas técnicas (se é que
existem) e, creio que por essa razão, já há algum tempo estão fazendo surubas
(sexo com participação de vários), como também encontros com trocas de casais,
onde além da sacanagem rolar solta, ainda pode acontecer o sexo entre as
mulheres e, em alguns casos, entre os homens também!
Será
que essa liberdade é uma libertinagem? Uma falta de pudor com esse procedimento
animalesco?
Afinal
de contas todos somos animais e, como os irracionais agem assim, por que vamos
ter vergonha de praticar algo que a natureza nos proporcionou com a bondade
divina?
Jamais
ache ruim, ou me julgue mal pela clareza que escrevo, pois, verdadeiramente,
não existe nenhum exagero em minhas palavras, apenas uma explanação de muitas
coisas que muitos fazem, muitos tem vontade de fazer e tem vergonha e muitos se
deixam levar pelas falsas e hipócritas regras da sociedade!
Meu
avô, que sabia das coisas, sempre dizia: “Meu netinho, dentro de quatro paredes
vale tudo!” Meu velho
tinha razão e foi um grande vanguardista em tudo!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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