domingo, 29 de janeiro de 2017

Minha banda, minha bunda!

Antonio Nunes de Souza*

Com esses títulos liberais, muitas vezes deixo meus leitores confusos sem saber que trata-se de algo sério, possível e viável de acontecer, ou já tenha acontecido, além de outras conjecturas em suas mentes e cabeças, algumas vezes, maliciosas demais. Mas, na mais pura verdade, mesmo sendo criações da minha mente algumas ocasiões impura, não escrevo sobre coisas inimagináveis, a não ser quando são ficções, ou premonições para tempos bastantes futuros!

Ela chama-se Natacha Sanches, nome e sobrenome estrangeiros, graças aos seus parentescos em gerações passadas de avó mexicano e avô russa, e, com essa mistura racial, nasce ela uma mulher linda com traços finos, olhos verdes e a tonalidade da pele morena legítima cor de canela. Se tens boa imaginação, deve estar vendo em sua mente pecaminosa, uma puta mulher!

Moradora do interior, cidade modesta e pacta, estudou o curso secundário e, por não querer ir para capital ou uma cidade maior, dedicou-se a música, aprimorando-se em alguns instrumentos, principalmente o violão. Tocava e cantava em casamentos, chás de tortas, barzinhos que fossem bem transados e, algumas vezes, em praça pública nos eventos políticos ou sociais! Em princípio era sozinha, mas, depois que a clientela aumentou, contratou um rapaz para acompanha-la, sendo ele responsável pela parte de percussão!

Como já deve ter acontecido com muitas “Natachas”, um dia apareceu um homem em sua cidade para oferecer um evento musical e, a noite, foi ao barzinho onde Natacha estava se apresentando. Não é que o cara ficou fascinado! No intervalo, pediu ao secretário da prefeitura que lhe acompanhava para convidá-la para ir a mesa e, ao mesmo tempo, apresenta-lo na condições de especialista em direção e organização de eventos, principalmente, musicais. E assim foi feito!

Conversaram bastante nesse intervalo, depois mais ainda no outro e, já fechando a casa, ela sentou-se e ele se ofereceu para ser seu agente, trataria de vender os seus shows, conseguir apresentações nas rádios, televisões, reportagens em jornais e revistas, etc., desde quando ela estivesse disposta a viajar, para abrir o leque da sua publicidade e conhecimento do público. Ela ria bastante, achando até um grade exagero do homem, já que era ainda muito jovem, com apenas 19 anos!

No dia seguinte ele foi em minha casa conhecer meus tios que eram as pessoas que me criaram e, como eles viram em meus olhos o desejo de ir em busca do sucesso, concordaram, tomando referencias do homem, na cidade em que ele trabalhava, nada aparecendo que fosse desabonador. Seguimos um mês depois, ele me colocou numa pousada de respeito, fomos ao estúdio marcar uma gravação de um CD que ele levaria como amostra para os clientes, etc.

Foi aí que começou minha trajetória musical para formar minha banda. Vou ser sincera e objetiva, sem rodeios ou vergonha do que ocorreu. O importante para mim é ser verdadeira e mostrar como as coisas funcionam. O diretor do estúdio foi logo dizendo: Se você for boazinha hoje a noite, amanhã estará agendada sua gravação com nossa melhor banda. Seja generosa que serei com você também. Uma mão lava a outra meu bem! Nada respondi no momento, pois essa parte eu não esperava jamais, e corri para meu empresário e contei a proposta, E, para minha surpresa, ele disse que se eu quisesse vencer teria que me submeter em alguns detalhes do sistema. Fui para pousada, meditei, achei que voltar pra casa com cara de tacho, não seria uma solução, então a noite liguei para o sacana do cara e ele foi me apanhar e, sem nem conversar nada, foi logo se dirigindo a um motel, onde sem maiores preâmbulos, foi me desnudando, fazendo dezenas de sacanagens, terminando enfiando sua grade rola no meu anus que sendo virgem, me fez sair lágrimas dos olhos. A sacanagem foi tanta que, mesmo com as circunstâncias imperiosas, terminei gozando também!

Dia seguinte, fiz minha gravação na parte da tarde, pois passamos toda manhã ensaiando. Meu empresário nada disse, mas, sua cara dizia que o ato tinha acontecido! Fiquei curiosa dele não ter me feito a mesma proposta, já que estava bancando todas as minhas despesas. Mas, ainda está em tempo e logo aconteceu. Depois do CD gravado, que ficou uma maravilha, ele combinou para irmos a uma cidade de porte grande para conseguir divulgação nas rádios e, minha presença era importante, já que além dos dotes vocais, era uma mulher bonita e charmosa com traços visuais de chamar a atenção (isso ajuda muito). Fomos ao escritório logo direto, onde ficava o diretor e proprietário das duas maiores e melhores rádios (AM e FM). Chegando lá o cara nos recebeu muito bem, pediu para ter uma conversa comigo sem a presença do empresário, alegando que queria saber alguns detalhes pessoais para as reportagens. E, sem nem pestanejar, foi logo apelando: Amanhã mesmo seu disco e sua música estarão tocando em minhas rádios na parada de sucesso, você dará entrevistas ao vivo, mas... tudo vai depender de você, se também colaborar comigo! Podemos conversar a tarde para combinarmos o dia de amanhã? Sou devoto de S. Francisco e sua oração é bem clara e diz: “É dando que se recebe”!
Como já tinha acontecido a primeira vez e senti que fazia parte do tal “sistema”, deixei o barco correr e, sem novelas, passamos a tarde toda transando e fazendo sacanagens, sem preservar nem minha boca e, como se fosse uma obrigação, sempre terminava em minha bundinha, gosando e me fazendo gozar com uma masturbação deliciosa, bombando em meu cuzinho!

Também, no dia seguinte, ouvi umas dez vezes tocarem minhas músicas nas rádios, dei quatro entrevistas ao vivo, como a nova musa do momento que, sinceramente, dar a xoxota, fazer boquetes e tomar no chicote, já estava me inspirando para fazer uma música bem provocativa e picante! Rs rs rs

As coisas estavam tão legais e seguindo o que Barreto, meu empresário, tinha programado, que, daí pra frente, só esperava o desenrolar do sucesso! E não deu outra, pois voltamos, gravamos um CD completo, logicamente, a noite tinha que transar com o diretor do estúdio e, por incrível que pareça ele nem procurava minha xoxota. Pedia um boquete e, quando seu pau estava bem molhadinho e escorregadio, me virava e, abrindo minha bundinha ia metendo gradativamente em meu anus, chegando a gozar até duas vezes seguidas. Eu, por minha vez, também não me fazia de rogada, pedia um sexo oral e ele fazia com uma perfeição, que eu sentia orgasmos múltiplos, pedindo até que ele parasse, pois parecia que eu ia morrer.

Barreto conseguiu um contrato bom com a prefeitura para o dia da cidade, onde apresentaria a minha banda: “Natacha Dance”, inclusive com dois casais de bailarinos. Nessa parte Barreto é impecável.

Agora, com apenas 22 anos, já tenho a minha banda, com relativo sucesso, Barreto continua comigo e, sem cerimônia nenhuma, sempre fica no mesmo quarto que eu e transamos a noite toda, mas, curiosamente, sempre a sacanagem acaba em meu cuzinho. Eu chamo os homens de “papel higiênico”, pois, nunca vi gostarem tanto de cu!

Estou quase que realizada, crescendo cada vez mais e não posso deixar de agradecer e dizer alto e bom tom: MINHA BANDA, MINHA BUNDA! O fato é que dei várias vezes, porém, por uma causa justa! O lema do tal “sistema” é abrir a boca para cantar e depois dos shows, abrir as pernas para transar!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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