Antonio
Nunes de Souza*
Geralmente
e já enraizada na vida social, cultural e mídia em geral, sempre nas datas de
aniversários de algumas pessoas que merecem, são importantes e privilegiadas,
quer seja no passado, como no presente, são agraciadas com elogios, muitas
vezes até exagerados, colocando essas seletas figuras em pedestais das mais
altas escalas!
Acho
totalmente justas essas queridas e graciosas salva de elogios e pétalas de
rosas, pois, normalmente, trata-se de pessoas, realmente merecedoras!
Tudo
que disse acima é nada mais nada menos, o que sempre fiz e faço nessas
ocasiões, soltando meus foguetes literários em benefícios dos aniversariantes
(vivos ou já mortos).
Então,
como poderia deixar de fazer o mesmo em meu aniversário?
Já
que tenho a liberdade de me elogiar fragorosamente, colocar-me em alturas que
sei que não chegarei, mas, faz de conta que estou tentando essa subida, ou,
modestamente, me expresso com parcimônia!
Cada
dia vou chegando perto do centenário, escrevendo crônicas do cotidiano e, entre
elas, alguns pequenos contos e uns poeminhas capengas, que são muito mais
rimados do que estudados.
Escrevendo
sorrateiramente e silenciosamente, já estou com doze livros, prontos para serem
editados que, provavelmente, serão aproveitados na minha óbvia “homenagem
póstuma” rs rs rs
Dei
essa risadinha, pois sei e vejo acompanhando o sistema que, em algumas
ocasiões, os escritores são lembrados, festejados e editados, quando já estão
no outro lado do mundo! Honestamente, ficarei grato se isso acontecer comigo,
pois tenho algumas promessas de amigos, que eu posso ir que, de lá de cima (?),
verei meu brilho!
Tudo
isso me estimula, me dá inspiração e, sem pestanejar, ou me preocupar com essas
belas e organizadas homenagens, enfrento diariamente meu computador e, com
alegria, escrevo minhas crônicas e poesias!
Me
parabenizo, pois já consegui ser um orgulho para meus filhos e mais uma meia
dúzia de amigos que me xeretam com elogios! Além disso, na Academia de Letras
que sou membro, tenho um profundo e mais que merecido afeto e admiração!
Com
essa auto declaração de reconhecer minhas parcas qualidades, logicamente,
mereço que “me abrace” calorosamente no dia de hoje, provando que sou um
“velhinho super vanguardista, além de presunçoso, que imagina que não será
esquecido como outros!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blospot.com
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