Antonio
Nunes de Souza*
Como
no nosso futebol, os menos piores sempre passam para o segundo turno, para
disputarem as prerrogativas de serem os mais beneficiados com as grandes
rendas, apoios das suas torcidas, melhorar os seus elencos com novos nomes e
experientes pessoas, simplesmente para reformar e equilibrar as lutas que virão
pela frente!
Assim
é, fielmente, na política brasileira e em grande parte da mundial. Tivemos
ontem uma relativa e acirrada disputa pelas cadeiras dos administradores
prefeitos de muitas cidades que, pelas divisões de preferências, foram
obrigadas a proceder uma nova eleição, já que não existe, em nenhuma hipótese,
a compreensão de que, quem perde, pela justa razão que concorreu para ajudar ao
município, reconhecer a preferência pública e, sem reclamar, ajudar aos
vencedores, consequentemente, aos seus municípios. Mas, nada disso acontece!
Eles passam a se preocupar em atrapalhar, denegrir e dificultar os bons
serviços, para que na próxima eleição sejam admirados como grandes opositores.
Isso é tão infantil, como criminoso e abominável.
Estamos
sempre na espera de que os políticos comecem a proceder com lisuras, cidadania
e, principalmente, caráter, respeitando a constituição e os direitos populares!
Tudo
isso que acabei de dizer, somente os cegos, surdos e displicentes, não percebem
com clareza e, valendo-se dos seus sagrados votos, sempre reelegem e elegem
homens que não são dignos, verdadeiros enganadores com promessas desgastadas!
Mas, para que a mudança possa acontecer, devemos tirar as vendas dos cegos,
curar a audição dos surdos, dar a palavra aos mudos e, a única e eficiente
maneira, é dando EDUCAÇÃO!
E
quem disse que os políticos querem isso?
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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