Tem pesquisas científicas que apoio!
Antonio Nunes de Souza*
Ouço sempre comentários e recebo uma
série de e-mails sobre meus escritos (com opiniões diversas), e algumas
condenando, veementemente, minha posição com relação aos cientistas e
pesquisadores. Às vezes parece que existe certa dose de exagero, mas, se for
olhada a coisa por um ângulo prático e salutar, chega-se a conclusão que o que
mais desejo é a conservação da espécie, utilizando as metodologias antigas e,
comprovadamente, muito mais prazerosas.
Se sou contra o progresso?
De forma nenhuma! Apenas, em algumas
áreas sou radical! Contudo, sempre justificando, criteriosamente, meus pareceres.
Lógico que não são técnico-científicos, mas, bastantes práticos baseados em
grandes experiências ao longo da vida com resultados deliciosos.
Agora mesmo, acabei de conhecer uma
bióloga extremamente competente que, num sacrifício de centenas de dias e
noites dentro de um laboratório, descobriu que é possível conciliar duas
qualidades de alimentos deliciosos e altamente essenciais ao homem.
Trata-se do “Projeto Sereia”, que parece
uma utopia, entretanto, os resultados alcançados até agora, têm sido
promissores e, com certeza, será aplaudido de pé no CNPq e, quem sabe, OEA e na
ONU.
Para que vocês tenham uma idéia desse
trabalho fantástico, vou fazer uma síntese, porém, bem elucidativa:
Como uma das suas especialidades é a
descoberta de novos alimentos, genialmente, ela observou que a sereia por ser
meio peixe, meio mulher, chegou à conclusão, depois de muitos estudos e testes
com barracudas e piranhas, que poderia muito bem utilizar as milagrosas e tão
na moda “células troncos” e, após a captura da sereia, o homem poderá
aproveitar a calda e fazer uma deliciosa moqueca baiana, escabeche, frita ou
mesmo crua como sushi. E, simultaneamente a preparação das iguarias, aplicar
dose certa de células troncos estimuladas por aceleradores genéticos e, com dois
ou três dias, terá ao seu dispor uma mulher completa com os membros inferiores
perfeitos e demais detalhes, podendo, tranquilamente, comê-la também.
Imagine vocês quanto será útil essa
ambigüidade “sereal” para os pescadores! Pobres coitados que singram os mares
nas suas pescarias de dias e mais dias e, sem mulheres, sofrem amargamente a
forçada abstinência sexual.
Mas, dentro de breves dias, graças à
genialidade dessa bióloga competente e dedicada, já poderão ter em seus barcos
e jangadas, pequenos depósitos de hidrogênio recheados de células troncos e,
numa simples operação com uma seringa descartável, terá ao seu dispor dois
pratos variados que farão bem ao corpo e a alma.
Estão vendo que tem experiências que eu
aprovo?
Mas, inseminações artificiais, abolindo
a metodologia antiga, não concordo de forma alguma!
Parabéns doutora! São cientistas como
você que orgulham o nosso Brasil!
*Escritor* Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL –
antoniodaagral26@hotmail.com
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