segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Desculpe, minha querida!

Desculpe, minha querida!
                                          Antonio Nunes de Souza*
Desculpe, minha querida
Pobre mulher da vida
Que sofre no seu trabalho
De dia recebe xingamentos
E a noite com o corpo atento
Recebe muito caralho!

Ser puta nesse país
Sofrimento que ninguém quis
Somente as sofredoras
Sempre desmoralizadas
A noite recebendo rolas
E pelo povo debochadas!

Porém o pior de tudo
Que dói mais que um cascudo
É sofrer a acusação dos críticos
Dizendo muito abertamente
Pois na verdade mentem
Porque não somos mães dos políticos!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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