quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Saudade do meu rio!


                               Antonio Nunes de Souza*

Meu rio que nadei quando criança
Hoje não tenho mais esperança
De vê-lo caudaloso e bonito.
Quando vejo sua transformação
Dói bastante o meu coração
Deixando-me triste e aflito!

Tive momentos de felicidade
Agora só ficou a saudade
E uma tristeza sem igual
Por que será que os governantes
Não se preocupam como antes
Acham o desprezo natural?

Vejo isso em outras cidades
Umas tristes calamidades
Pelas faltas de cuidados gerais
Será que essa destruição humana
Com atitude desprezível e insana
Achem essas coisas normais?

Lembrar da sua caudalosa pujança
Por não ter mais esperança
Jamais perdoarei essa maldade
Só me resta chorar de tristeza
Com a lembrança de sua beleza
E morrer com muita saudade!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL- antoniodaagral26@hotmail.com


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