quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Greves e falta de educaçã!

Antonio Nunes de Souza*

Essa junção acima tornou-se um procedimento tão comum para as administrações e os professores, que, infelizmente, até os alunos já estão conformados de não terem aulas ou ficarem com obrigações de frequentarem compensações nas suas férias. Com as faltas de aulas por meses seguidos, nada custa que eles vejam ampliadas suas jornadas e, quem sabe, nesses períodos, estão passivos de novos descansos, em função de novas e pecaminosas greves!
Será que essa maneira nada inteligente e ante profissional seja o modo de não atender pelo lado administrativo e não ceder um pouco pelo lado docente?
Não estão vendo e sentindo essas pessoas, que essa queda de braços está sendo muito mais prejudicial que algumas migalhas a mais ou a menos?
Nunca deixo de ser, categoricamente, favorável a classe sofrida dos professores brasileiro que, miseravelmente, ganham apenas para suas humildes despesas básicas, sem serem, regiamente, considerados como uma profissão de maior importância em uma nação. Fico abismado e revoltado com os cinismos políticos que, em todas as administrações públicas, não colocam num pedestal merecido todos os mestres que dedicam suas vidas distribuindo saberes! E isso faz com que, as escolas particulares copiem esse mesmo esquema, até melhorando um pouquinho suas remunerações, no sentido de conseguir captar os melhores das escolas públicas. E aí, cobram mensalidades exorbitantes para aqueles que podem pagar, que pouco estão se lixando com os problemas das pessoas humildes e pobres!
Que essas duas vertentes (administrações e docentes), inteligentemente, procurem um maneira menos prejudicial que as “greves”, pois, com elas, o que estamos ganhando é a “falta de educação”!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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