Antonio Nunes de Souza*
Essa
junção acima tornou-se um procedimento tão comum para as administrações e os
professores, que, infelizmente, até os alunos já estão conformados de não terem
aulas ou ficarem com obrigações de frequentarem compensações nas suas férias.
Com as faltas de aulas por meses seguidos, nada custa que eles vejam ampliadas
suas jornadas e, quem sabe, nesses períodos, estão passivos de novos descansos,
em função de novas e pecaminosas greves!
Será
que essa maneira nada inteligente e ante profissional seja o modo de não
atender pelo lado administrativo e não ceder um pouco pelo lado docente?
Não
estão vendo e sentindo essas pessoas, que essa queda de braços está sendo muito
mais prejudicial que algumas migalhas a mais ou a menos?
Nunca
deixo de ser, categoricamente, favorável a classe sofrida dos professores
brasileiro que, miseravelmente, ganham apenas para suas humildes despesas
básicas, sem serem, regiamente, considerados como uma profissão de maior importância
em uma nação. Fico abismado e revoltado com os cinismos políticos que, em todas
as administrações públicas, não colocam num pedestal merecido todos os mestres
que dedicam suas vidas distribuindo saberes! E isso faz com que, as escolas
particulares copiem esse mesmo esquema, até melhorando um pouquinho suas
remunerações, no sentido de conseguir captar os melhores das escolas públicas.
E aí, cobram mensalidades exorbitantes para aqueles que podem pagar, que pouco
estão se lixando com os problemas das pessoas humildes e pobres!
Que
essas duas vertentes (administrações e docentes), inteligentemente, procurem um
maneira menos prejudicial que as “greves”, pois, com elas, o que estamos
ganhando é a “falta de educação”!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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