sábado, 23 de janeiro de 2016

Fazemos tudo por elas!

Antonio Nunes de Souza*

Não querendo ser cético, nem desmistificador de coisa alguma, apenas explanar uma opinião baseando-me nas minhas dezenas e mais dezenas de anos, vividos nessa vida louca de meu Deus. Não para criar polêmicas, pois, detesto discussões paralelas ou trocar farpas, querendo defender minhas declarações, simplesmente respeito as opiniões alheias, assim como, adoro que respeitem as minhas. Não que as minhas façam parte do acervo das grandes verdades, mas, tendo direito à liberdade de agir, falar e escrever os meus sentimentos, desde quando não sejam ofensivos para ninguém, uso desse direito adquirido!
Mais uma vez, teimosamente, vou escrever sobre o sentimento abstrato, denominado de “amor” pela grande maioria da humanidade, base sólida e eficiente dos poetas, que, por mais que não queiramos, já está enraizado de tal forma que, as vezes, é melhor calar e aceitar essa denominação romântica e fascinante. Porém, nada custa, eventualmente, voltar ao assunto como se estivesse futucando o cão com a vara curta!
Na minha modesta opinião de leigo nada estudioso ou pesquisador, a divina, linda e maravilhosa mulher, sempre foi a alavanca maior que estimulou e estimula a humanidade, fazendo, desde muitos séculos, o homem se espedaçasse de trabalhar, no sentido de conquista-las, seduzi-las e possuí-las! Sem que você seja um gênio ou super dotado de inteligência, pare e raciocine para que você compra roupas elegantes e da moda, tem carro bonito e atual, cuida dos seus cabelos e unhas, perfuma-se e barbeia-se cotidianamente? Seja sincero e diga sem vergonha de ser feliz: “Para apanhar as mulheres”! Não vou me ater as pessoas diferenciadas que preferem outros gêneros, uma vez que, também temos a liberdade sexual oficializada e devemos respeitar dignamente, sem ser ou semear discriminações. Estou referindo-me a maioria dos homens e, no caso, de casais!
Então...já que fazemos tudo por elas, normalmente e com certeza, sem nem pensar em amarrações amorosas e casamenteiras, apenas levados pela sedução e desejo despertado, pensando exclusivamente, na satisfação sexual. Não podemos dizer que existe de forma alguma amor (?) nesse relacionamento. É, como dizem os jovens hoje: “uma questão de pele, química, tesão, etc.”. Como chamar ou rotular isso de amor, paixão e outras nomenclaturas, mais ou menos fortes? Preferem continuar usando essa palavra simples que, quando entra nos relacionamentos, torna-se complexa!
Adoro meus queridos amigos e amigas poetizas e poetas, doces, meigos e românticos, que descrevem com sublimação o sentimento(?) amor. Apenas, quando estou lendo ou ouvindo    e me maravilhando com seus textos, na minha mente, nada pecaminosa, mudo o sentimento para “sexo”!
Eu, honrosamente e com orgulho, até hoje, continuo fazendo tudo por elas. E, no dia que elas pararem, analisarem, pensarem com carinho e reconhecerem esse monstruoso poder vaginal, os homens estarão fritos! Eu, de lá de cima, vou morrer de rir e dizer: Estão vendo seus bobos, eu morri de avisar!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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