Antonio Nunes de Souza*
Não
querendo ser cético, nem desmistificador de coisa alguma, apenas explanar uma
opinião baseando-me nas minhas dezenas e mais dezenas de anos, vividos nessa
vida louca de meu Deus. Não para criar polêmicas, pois, detesto discussões paralelas ou trocar farpas, querendo defender minhas declarações, simplesmente
respeito as opiniões alheias, assim como, adoro que respeitem as minhas. Não
que as minhas façam parte do acervo das grandes verdades, mas, tendo direito à
liberdade de agir, falar e escrever os meus sentimentos, desde quando não sejam
ofensivos para ninguém, uso desse direito adquirido!
Mais
uma vez, teimosamente, vou escrever sobre o sentimento abstrato, denominado de “amor”
pela grande maioria da humanidade, base sólida e eficiente dos poetas, que, por
mais que não queiramos, já está enraizado de tal forma que, as vezes, é melhor
calar e aceitar essa denominação romântica e fascinante. Porém, nada custa,
eventualmente, voltar ao assunto como se estivesse futucando o cão com a vara
curta!
Na
minha modesta opinião de leigo nada estudioso ou pesquisador, a divina, linda e
maravilhosa mulher, sempre foi a alavanca maior que estimulou e estimula a
humanidade, fazendo, desde muitos séculos, o homem se espedaçasse de trabalhar,
no sentido de conquista-las, seduzi-las e possuí-las! Sem que você seja um
gênio ou super dotado de inteligência, pare e raciocine para que você compra
roupas elegantes e da moda, tem carro bonito e atual, cuida dos seus cabelos e
unhas, perfuma-se e barbeia-se cotidianamente? Seja sincero e diga sem vergonha
de ser feliz: “Para apanhar as mulheres”! Não vou me ater as pessoas
diferenciadas que preferem outros gêneros, uma vez que, também temos a
liberdade sexual oficializada e devemos respeitar dignamente, sem ser ou semear
discriminações. Estou referindo-me a maioria dos homens e, no caso, de casais!
Então...já
que fazemos tudo por elas, normalmente e com certeza, sem nem pensar em
amarrações amorosas e casamenteiras, apenas levados pela sedução e desejo
despertado, pensando exclusivamente, na satisfação sexual. Não podemos dizer
que existe de forma alguma amor (?) nesse relacionamento. É, como dizem os
jovens hoje: “uma questão de pele, química, tesão, etc.”. Como chamar ou rotular
isso de amor, paixão e outras nomenclaturas, mais ou menos fortes? Preferem
continuar usando essa palavra simples que, quando entra nos relacionamentos,
torna-se complexa!
Adoro
meus queridos amigos e amigas poetizas e poetas, doces, meigos e românticos,
que descrevem com sublimação o sentimento(?) amor. Apenas, quando estou lendo
ou ouvindo e me maravilhando com seus
textos, na minha mente, nada pecaminosa, mudo o sentimento para “sexo”!
Eu,
honrosamente e com orgulho, até hoje, continuo fazendo tudo por elas. E, no dia
que elas pararem, analisarem, pensarem com carinho e reconhecerem esse
monstruoso poder vaginal, os homens estarão fritos! Eu, de lá de cima, vou
morrer de rir e dizer: Estão vendo seus bobos, eu morri de avisar!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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