Antonio Nunes de Souza*
Creio
que ninguém!
Mediante
tantas grandes coisas animalescas, doenças letais e sem curas, debilidades
orgânicas acontecidas por uma série de causas congênitas ou adquiridas através
de contaminações, além de fatores outros, fossemos, nesse triste momento,
atacados por um insignificante mosquito, nefasto e perigosíssimo transmissor de
uma epidemia atroz!
Estatisticamente,
já se tem ciência comprovada de mais de vinte e dois países, inclusive do
primeiro mundo, estão sofrendo os ataques e proliferação do “ZIKA VIRUS”, sem
contar a dengue e a chikungunha, que passaram a ser de segunda categoria,
porém, apresentando debilitações vexatórios aos coitados atingidos!
Na
verdade, sem querer exagerar ou fazer assombrações dramáticas, que, depois de
tantas tragédias em todas as vertentes públicas e muitas privadas, montanhas de
escândalos, decadência e descrédito em nosso país, tivéssemos de enfrentar uma
situação sem precedentes, ver o nosso povo sofrendo e amedrontado por um vil,
micro, mas, poderoso mosquito? Claro que ninguém!
Trata-se
de mais uma fatalidade, comprovadamente, criada pelos homens, não só pela falta
de saneamentos básicos, como também a vergonhosa educação transmitida ao povo
carente, não orientando na educação doméstica, como proceder para que prive de
uma vida mais salutar. Vale também dizer que, agora com as orientações,
esclarecimentos sobre os combates, se não houver uma participação popular
gigantesca, a tendência é de ampliação dos ataques, contaminações desregradas,
falta de assistência médica necessária, tendo como consequências tristes e
brutais, enfermidades com resultados letais!
Nesse
caso específico, não adianta a culpabilidade simplista de acusar somente o
governo, pois, ao mesmo tempo, com uma grande responsabilidade, a essa altura,
sozinho nada poderá fazer. Trata-se de uma luta que todos temos que nos
arregimentar, fazendo fileiras conscientes de nossas responsabilidades e, sem
pestanejar, fiscalizar e ir à luta veementemente!
Essa
é uma prova que está sinalizando como somos passivos de ataques surpresas, e
como somos reflexíveis pelos nossos comportamentos nada adequados!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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