segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

As diferenças que fazem diferenças!

Antonio Nunes de Souza*

Para poder falar com mais base e tranquilidade sobre esse assunto, temos a obrigatoriedade de voltarmos a criação do mundo, dividindo as opiniões, a Divina e a do cientista Darwin, tendo o cuidado de não ser um herege pecador e nem ser um historiador que despreza as teorias!
No primeiro caso, de conformidade com a igreja e a Bíblia Sagrada, Deus em sete dias criou o mundo e ficou curtindo suas belezas, até que achou que estava faltando alguma coisa. E foi aí que veio a sua brilhante mente, que deveria colocar no mundo uma figura que fosse a sua semelhança, perpetuando sua pessoa naquele lindo e bucólico paraíso. Como devia ser um apreciador de artes plásticas, oleiro de origem, pegou uma quantidade de barro e, sem demora, estava pronta mais uma das suas miraculosas invenções: O homem!
Sorridente e feliz (mesmo super santificado, no íntimo devia ter suas vaidades). Achando que já estava tranquilo e com tudo, verdadeiramente, pronto, começou a ficar brincando com a sobra do barro e, esfregando com as mãos sobre as pedras, gostou daquelas cobras de barro e, colorindo-as todas com grandes diversificações, fez milhares de serpentes, pequenas e grandes, venenosas ou não, porém, lindas e fascinantes (não sei para que as venenosas, pois passamos milhões de anos para saber utilizar os venenos contra algumas doenças). Depois disso, veio a sua preciosa mente a ideia de fazer uma companhia para o homem, já que seus animais criados eram todos casais. Foi aí que, sem dó nem piedade, mesmo tendo barro a vontade, resolveu extirpar uma das nossas costelas, para esculpir outro ser que seria a companhia do homem: A mulher! E, como estava ainda com o entusiasmo das cobras esculpidas, fez a mulher, praticamente, igual ao homem e, distraidamente, com as belezas, venenos, sagacidades, espertezas das serpentes. Um vacilo imperdoável! Não houve maldade, apenas uma distração divina que nos persegue até os dias de hoje. E também tem uma gama de bonitas, não venenosas e excelentes companhias. Sinceramente, não conheço nenhuma, mas...dizem que tem!
 Então, foi dessa forma que Nosso bondoso Deus criou a companhia e companheira ao mesmo tempo, deixando ao critério humano as suas adaptações dentro da sociedade! E, até hoje, não nos ensinou um antídoto bom para as picadas da serpente mulher!
Já o nosso cientista Darwin, menos romântico e baseado em pesquisas, estudos, escavações e descobertas comprobatórias, nós, essas belezinhas bípedes, viemos dos macacos até chegarmos aos pitecantropos eretos, pegando nossas companhias na base do tacape ou metendo um osso fêmur na cabeça, levando-as para os cantos, mandando brasa, até completar nove meses para aparecer mais um sagaz macaquinho. Não havia nada de muitos carinhos, muito menos uniões privadas. Os direitos sexuais eram de todos e os machos ditavam as normas, Tanto fazia ser companhia como companheira, todas estavam sempre à disposição, ou cediam na base da porrada. Método nada convencional, mas, funcionou por muito tempo e, até hoje, tem uns machistas que continuam adotando!
Eu aprendi cedo que não preciso de ninguém para me completar e, muito menos, pra me pentelhar sacaneando meus restinhos de anos. Creio que, uma boa empregada seja o ideal para cuidar de tudo e, tranquilamente, eu ser um “velhinho ficante”. Nem a Juliana Paes eu quero para companhia ou companheira. Ela pode vir, passar a noite, mas, pela manhã pegar seus “paninhos” e se picar para sua casa! Curto minha solidão, lendo, escrevendo, fazendo e respondendo e-mails, pesquisando, etc., pela minha experiência de vida já tenho uma opinião formada que, logicamente, não é a dona da verdade, mas, procuro segui-la: “As mulheres quando são muito informadas e independentes são chatas e polêmicas. E quando não tem essas qualidades, são mais chatas ainda!” Não sou machista não em nenhuma hipótese, apenas um homem sincero que, dos lados dos homens, pensa da mesma forma!
 Com tudo isso, quero apenas dizer que nós somos completos e não devemos pensar em “bengalas” humanas para ser feliz!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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