Antonio Nunes de Souza*
Sem que seja levada a
afirmação acima para a tolice de falta de respeito, termos chulos, geralmente
uma atitude dos atrasados pudicos que ainda estão no século passado, quero
dizer que, todas essas expressões, fazem parte da linguagem normal em todos os
lugares e momentos, pois, com certeza, estamos sendo mais verdadeiros, claros e
agindo sem as hipocrisias de querer desconhecer o óbvio e ululante, como dizia
o maravilhoso cronista e escritor Stanislaw Ponte Preta!
Essa performance sempre foi
usada pelas mulheres, pois, sempre souberam que seus quadris (que palavra
antiga e sem graça!!!) era um grande alvo de atenções perante os homens e, para
maior valorização, a cintura fina fazia que sua bunda (vou mudar pra a palavra
mais atual) fosse mais atrativa. Todas se faziam de inocentes, mas, na verdade,
queriam mesmo era conquistar seus homens usando o corpo como isca. E sempre
colou essa pescaria e, no passado, muitos foram enganados pelas anáguas
engomadas, mas, não podiam mais devolver a mercadoria!
Atualmente, essa técnica
continua sendo a mais eficiente, pois, em vez de ser utilizada somente pelas
mulheres, também tem uma força profunda entre os homens, já que, não sei por
que razão, as mulheres adoram ver as bundas dos homens, principalmente, quando
eles estão se requebrando, uma mão levantada e a outra na virilha! Ficam
completamente loucas. Eu já apelidei elas de mulheres “papel higiênico”, pois,
adoram bundas! Antes, suas visões eram voltadas para os volumes nas calças.
Tive amigos enganadores que usavam um pé de meia enrolado no pinto para parecer
grande grosso!
Sendo assim, com a
aproximação do carnaval, quando as animações são maiores, todos se libertam
mais dos seus instintos, deixam fluir em abundância os seus desejos e
sexualidades, “para se armar bote a bunda pra balançar”!
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário