Antonio Nunes de Souza*
Como
eventualmente faço, estou mais uma vez usando o título de um famoso filme
americano protagonizado pelo maravilhoso ator inglês Anthony Hopkins e a
majestosa atriz americana Jodie Foster!
Porém,
nada tem a ver com o que vou escrever com relação ao “enredo” da película, cuja
a estória é policial e de suspense. Vou atentar para os comportamentos
habituais do povo, que, pouco orientado, reivindicam coisas descabidas, em
função das causas comprovadamente climáticas procedendo erroneamente, com
barreiras nas estradas, avenidas e ruas, incendiando ônibus e carros,
atravancando o andamento normal, quando, se pensarem apenas um pouco, vão
perceber que essas atitudes, além de não fazerem bem a ninguém, não tem
condições de resolver as questões, já que algumas delas independem de verbas ou
dos poderes públicos!
Vou
colocar em questão apenas um, bastante importante, necessário e básico, que é o
fornecimento de água potável! Ora, como se pode fornecer o líquido sagrado a
população se não chove, as bacias provedoras estão secas, estorricadas? A
condição vexatória da EMASA de ter que servir uma água salobra, captada perto
da vertente marinha, apenas é uma maneira de, mesmo com uma qualidade nada boa,
não deixar a população sem, pelo menos, água para os gastos básicos de
subsistência. Não é uma solução, mas, trata-se de uma atenção e satisfação à
sociedade que, mesmo não sendo o ideal, não deixa ninguém com falta total!
Nada
adiantaram as desagradáveis atitudes agressivas, contra os órgãos públicos,
pois, nada eles tinham para oferecer, dadas as circunstâncias da falta de
chuvas regionais. Mas, bastou chover um pouco, as bacias tenderem a
normalizações, o que se percebe é o “silêncio dos inocentes”. Ou seja, o povo,
que era o grande reivindicador, esquece completamente que deve, agora sim,
exigir a construção da tal barragem salvadora, prometida há dezenas de anos,
para que no próximo ano estejamos providos de um abastecimento eficiente e
satisfatório. Mas, infelizmente, o que estamos assistindo é o esquecimento do
recente problema, pois, já que temos água, pra que se preocupar com barragens?
Esse
é, lamentavelmente, o “silêncio dos inocentes”, apresentado pelo pobre povo
que, mesmo sofrendo anualmente as mesmas questões, perdem temporariamente as
suas memórias! Agora é que é a hora de fazer as cobranças, principalmente ao
governador Rui que, nos palanques e na mídia, declarou que já assinou a
autorização da obra. Aproveitem o ano de eleição para que forcem esses
políticos fazerem as obras prometidas e merecedoras, para atender a carente
população!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com