Antonio
Nunes de Souza*
Bastante
conhecida, se duvidar, mundialmente, a piada infame com os ginecologistas que
diz: “Ele trabalha onde os outros se divertem!” E, embora seja um deboche,
também não deixa de ser uma realidade profissional na vida dos médicos que
escolheram essa especialidade!
Doutor
Celso, Celso Fernandes Martins, homem preparadíssimo e cheio de diplomas e
certificados, frequentador assíduo de Congressos e seminários, mesmo com seus
quarenta anos já era considerado brilhante e super confiável na profissão, dada
a sua qualidade e conhecimentos, como também pela retidão do seu impecável
comportamento no tratamento com suas requintadas, ou não, clientes! Muito bem
casado, com três filhos (duas meninas e um menino), vivendo uma vida saudável,
bons rendimentos e uma respeitabilidade das maiores!
Quando
suas clientes, em posições ginecológicas se expunham para serem efetuar os
exames de praxes e habituais, para ele era como se estivesse apenas examinando
uma qualquer parte do corpo, sendo que a que era especialista era aquela que
estava visível em sua frente. Isso, até o dia que entrou em seu consultório
Louise Irene Paskowisky, senhora de origem estrangeira, belíssima nos seus 35
anos que, casada há quatro, não conseguia ter filhos. Somente nos primeiros
contatos, percebia-se, que aquela mulher era diferenciada e lhe causou certo
impacto visual de admiração, sentindo ele, pela primeira vez, uma espécie de
desejo momentâneo por uma cliente!
Porém,
como profissional de ponta e respeitador emérito na sua atividade, policiou-se,
respirou fundo e voltou a ser aquele médico competente e de comportamento
ilibado. Conversaram sobre o assunto e, como fazem os profissionais
responsáveis, solicitou uma batelada de exames laboratoriais e, como é comum,
chamou sua enfermeira e colocou Irene na cadeira ginecológica para que fosse
feita uma visão em loco vaginal para verificar se existia algo aparente.
Disse-me, posteriormente, que ficou completamente abobalhado e estarrecido com
a beleza daquela linda vagina, com duas bochechinhas laterais, clitóris lindo e
quase embutido, ausências daqueles babados salientes e sem aquela
característica forma de “boca de macaco banguela”!
Com
luvas, um pouco trêmulo, começou a fazer toques de reconhecimentos científicos,
observando se existia alguma anomalia ou algo a ser corrigido, chegando a
conclusão, que aquela maravilha aberta em sua frente, era uma xoxota capaz de
enlouquecer o mais santo dos homens!
Marcou
uma segunda visita, já trazendo os resultados dos exames clínicos, se
despediram com o respeito impecável de sempre, mas, ligeiramente, percebeu que
não foi somente ele que sentiu algo diferenciado nesse primeiro contato!
Passados
alguns dias, retorna Irene com um vestido de seda que desenhava seu corpo de um
maneira um tanto provocante, levando nas mãos um envelope com uma pasta
contendo os resultados dos exames efetuados, para que Doutor Celso, com sua
habilidade profissional, determinasse o que deveria ser feito para corrigir a
deficiência existente. Nesse dia, curiosamente, sua enfermeira não foi
trabalhar por estar doente e ele foi obrigado a ser o médico e atendente ao
mesmo tempo. Olhou a agenda e viu que Irene era a última cliente do dia, sendo
já 16 horas e, que depois, encerraria seu expediente. Pediu que ela entrasse,
fechou a porta principal da entrada, já que estaria lá dentro e poderia entrar
algum estrando e perigoso personagem! Começou a olhar, criteriosamente, os
resultados, observando se havia constatado alguma anomalia que provocasse a infertilidade
e, tendo dúvida em um exame, resolveu ele mesmo, em seu laboratório fazer para
que a confiabilidade fosse a maior possível. Deu uma engomada camisola para
ela, pediu que se desnudasse e colocou Irene na cadeira ginecologia. Colocou
suas luvas e com sua precisão médica, passou a fazer uma massagem no clitóris,
pois era necessário colher a secreção para ser examinada a existência da acidez
acima do normal! Sentia a cada instante que Irene se retorcia toda,
demonstrando estar sentido um grande prazer, ele chegou para o seu lado e
perguntou se estava tudo bem. E, sem que esperasse, ela passou a mão em seu
membro, segurando firmemente e, sem nenhuma cerimônia ou vergonha, pediu para
que ele a penetrasse imediatamente. Um pedido desse para quem já desejava
ardentemente, foi mais que uma ordem. Deitei-a na posição mais cômoda possível,
começamos a introdução de uma das maiores transas que já teve, vendo Irene
gozar convulsivamente e múltiplos, enquanto ele não parava de meter
freneticamente o seu membro, gozando duas vezes seguidas! Nisso tudo, não
existia nenhum diálogo a não ser de nossos genitais, um dentro do outro!
Terminada
essa atuação sexual inesperada, a impossibilidade de colher o matéria, pois
ficou misturado ao espermatozoide, ele marcou uma nova ida pra fazer o que
realmente era preciso. Como se nada tivesse acontecido, se despediram e cada um
seguiu para suas casas!
No
retorno da semana seguinte, ele seguiu os comportamentos normais, fez a
massagem necessária, colheu o material, mas, com uma troca olhares, foi a conta
para que a mesma coisa acontecesse, pois, sua enfermeira só entra na sua sala
se for chamada, para jamais interromper os seus exames e também não causar
constrangimento as clientes. Desta feita não houve apenas penetrações vaginais,
uma vez que estavam ávidos e loucos para fazerem todo tipo de sexo, inclusive o
oral e anal. Uma liberdade e bom gosto, na prática do melhor dos esportes!
Doutor
Celso fez o tratamento que Irene precisava, ela teve, posteriormente dois
filhos e, curiosamente, o mais velho é a cara de Celso!
Nunca
mais se viram, ficando essa lembrança apenas e, como uma lição pelo seu pecado
de sair da linha dentro da profissão, Celso, passou a ser fazer exames em suas
clientes, com a presença categórica da sua enfermeira!
Uma
prova que nunca estamos imunes as tentações da “vida louca” que vivemos!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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