Antonio
Nunes de Souza*
-Não meu bem! Aí não de jeito
nenhum! Já vem você de novo!
-Oh! Minha filha, deixe. Só
um pouquinho...
-Não, não e não! Você pode
fazer o que quiser, mas, na bunda não!
-Por que meu bem? Não é nada
de mais!
-Não é porque a bunda não é
sua! Imagino que vai doer bastante e isso não foi feito para sexo. É pura
invenção dos homens e vocês acham que devem aderir com as mulheres.
-Você vai ver que eu vou
botar bem devagarzinho e não vai doer nada.
-Então não é! Só em olhar
para o volume, me dói até a alma. Ainda mais isso ficar entrando e saindo como
se eu estivesse fazendo cocô pra dentro. Qualé rapaz! Não está vendo que essa
não é a maneira correta de se fazer sexo?
-Todo mundo faz isso e não
diz nada. Você é que está sendo careta!
-Careta eu vou fazer é quando
você enfiar isso no meu rabo. Não meu filho, não quero ter esse desprazer e
depois ficar arrependida.
-Acho que você não me ama,
meu bem adorado!
-Eu lhe amo é com o coração,
não é com o cu não!
-Puxa! Não precisa exagerar
não! Quando se ama de verdade, nós fazemos tudo para que o outro seja feliz.
-Pois é! Você acha que eu vou
ficar feliz com essa rolona sua enfiada em minha bunda? Se isso acontecer um
dos dois ficará infeliz. Então... que seja você. Pois posso lhe fazer feliz com
minha xoxotinha e, ao mesmo tempo, sentir prazer também.
-Oh! Meu amor! Dessa forma
nós já fazemos amor há vários meses. Precisamos variar um pouco para não cair
na rotina.
-Eu prefiro que caia na
rotina do que cair na minha bunda! E eu sei como é isso: É só dessa vez meu
bem! Depois nem se lembra mais que eu tenho xereca. Vai logo pegando e me
virando de bruços. Isso é o que me contam minhas amigas que caíram nesse papo:
“Comeu uma vez, vira freguês!”
-Mas comigo é diferente.
Sempre faremos em várias posições.
-Eu já estou vendo as várias
posições que você vai querer: Cu deitado, cu em pé, cu de quatro pés, etc. Não
meu filho! Deixe essa idéia de lado e venha logo pra cima de mim. Eu estava até
excitada, mas, com esse papo você me tirou toda tesão. Minha xoxota estava
molhadinha e secou de tristeza.
-Se fosse comigo eu deixava,
meu bem!
-Então vire a bunda que eu
vou enfiar o cabo do espanador pra você ver se é bom!
-Que é isso meu bem! Está me
estranhando? Eu sou espada!
E meu cu é bainha?
-Querida deixe eu botar só na
regadinha, deixe?
-Nada de regadinha, porra
nenhuma! Essa merda escorrega, entra em minha bunda, aí é que eu vou ficar puta
da vida pelo meu vacilo. Não! Não! E chega!
-Puxa! Como você é puritana,
minha filha! Hoje é normal se transar em todos os buracos do corpo.
-Ótimo! Daqui a pouco você
vai comprar um apontador de lápis para afinar a rola e querer enfiar em meus
ouvidos. Sinto muito, mas não acompanho essa evolução. As mulheres da minha
família transam há várias gerações, porém, com as bocetas como Deus determinou.
-Veja que eu não tenho nenhum
preconceito com você. Chupo sua xoxotinha e até dou uma lambidinha em seu cuzinho
com o maior prazer.
-E você pensa que eu botar
esse troço seu em minha boca, as vezes ficar entalada e você ainda gozar dentro
é agradável? Essa merda tem cheiro de Q-boa e um gosto estranho retado!
-Chega querida, tudo bem.
Abra as perninhas amor, vou botar bem devagarzinho, da maneira que você adora
sentir, ele entrando sorrateiramente...
-Aí sim, meu bem! É tão
gostoooooso! Assim, assim, mais, mais. Huuum, que bom meu bem!
-Mete mais meu filho, não
deixe sair não. Vá. Vá, mais, mais... acho que vou gooosarrr! Ai, ai, ai, não
tire não, não, não , não, aaaahh meu tesouro!
-Meu bem, vire a bundinha
agora, vá! Deixe eu botar só a cabecinha. A cabecinha só meu amor.
-Qualé mané cabecinha! Rola
não tem ombros e termina entrando toda.
-Que porra, seu sacana! Eu
não já disse que no meu cu não entra nada! Saia de cima de mim, vamos vestir as
roupas, pagar o motel e ir embora.
-É sempre assim. Tudo termina
em briga só porque eu quero uma bobagem e você não quer nunca ceder.
-É bobagem? Então enfia sua
bobagem na bunda de sua mãe e nunca mais me procure! Está tudo acabado, pois
não agüento mais os seus desejos anormais.
-Mas meu bem...
-Meu bem nada! Me deixe em
minha casa, por favor!
Saltei do carro puta da vida,
porque realmente eu gostava desse cara, mas parece que ele só via minha bunda
e, com certeza, enquanto não enfiasse em meu rabo não iria sossegar.
Um dia ainda vou tomar
coragem para dar esse cu e acabar com as brigas com meus namorados. Qual será o
mistério que faz os homens gostarem tanto de enfiar em nossa bunda?
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras de Itabuna– antoniodaagral26@hotmail.com
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