O QUE É A FELICIDADE?
Antonio Nunes de Souza*
É tão simples essa pergunta, mas, poucas vezes paramos para fazer para nós mesmos, porque na verdade nunca sabemos exatamente o que realmente ela é!
Pela nossa complexidade de desejos, nas circunstâncias diversas de nossas vidas, ela sempre é representada de formas diferentes e, muitas vezes, representa tão pouco alcança-la, que parecemos estar sonhando com algo do outro mundo, quando a alcançamos por alguns momentos, ou por outros momentos mais duradouros!
Quantas oportunidades já tivemos de achar que estamos felizes, por estarmos com saúde, acreditando ser esse nosso maior desejo e ideal?
Quantas vezes encontramos a felicidade, quando nos relacionamos com uma pessoa bonita, sensível, agradável, carinhosa e receptiva ao nosso amor?
Como também, quantas vezes ela é alcançada quando nos livramos de um amor não correspondido, que estava nos atormentando pelas lembranças de um passado feliz?
O que poderíamos dizer da felicidade por tê-la alcançado através do dinheiro, realizando os nossos desejos materiais?
Tudo isso sem contar com a felicidade encontrada, através da felicidade de pessoas que amamos e desejamos tudo de melhor!
Esses exemplos citados são provas reais, que a felicidade é camaleônica, e não nos dá uma oportunidade de descreve-la com a segurança e precisão, que ela represente uma única coisa!
Ela surge, dependendo exclusivamente da nossa necessidade do momento. Não adianta ela aparecer em forma de dinheiro, se você deseja amor. Não adianta ser em forma de saúde, quando naquele momento você deseja morrer!
Portanto, esse sentimento que é a base da vida de todas as pessoas, jamais terá uma definição perfeita e correta, a não ser a mais simplista de todas: “Felicidade é ter paz de espírito!”
É uma pena que nós ainda não aprendemos, o que seja esse assombroso sentimento psíquico, que nos domina pela carência e, por mais complicado que seja encontra-la, todos lutam a vida inteira para conquista-la!
Vale ressaltar que, muitas vezes, ela bate em sua porta e, com medos, receios ou distração, você não abre e ela, lamentavelmente, vai embora!
Um dia ainda atingirei a plenitude da felicidade, e procurarei domina-la para que ela viva sempre dentro de mim!
Claro que passarei com carinho a fórmula para todos!
*Escritor – Historiador – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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