quinta-feira, 3 de março de 2016

Mulher tanajura!

Antonio Nunes de Souza*

Logo pelo título você pode imaginar o tipo da mulher que recebeu esse apelido: tesuda, bonita e, logicamente, com uma bunda grande, bem torneada e, para ser mais tentadora, durinha e arrebitada para cima. Aquela que na roda dos homens é classificada como uma senhora bunda ou, mais enfaticamente, uma puta bunda!
Então...com um corpo delineado e uma bunda dessa, poderia Maria Tereza, apelidada por todos como Teka, se sentir a rainha da cocada preta, dona de uma imagem perfeita para provocar tesão, já que as bundas estão ganhando longe para as xoxotas. Tem homens que dizem, sem pestanejar, que trocam um balaio de xoxotas por uma boa bunda!
Aí já viu, como a turma dava encima dela, convidava para todos os eventos, saídas para barzinhos, pagodes, bailes funks, churrascos e as porras. Quando iam as praias era foda, mermão! Onde Teka se sentava o local era arrodeado de homens, todos de olhos duros e direcionados ao “bundaço” da dita cuja! Alguns, sem o menor pudor, quando levantavam para cair na água, dava, tranquilamente, para se ver o volume dos seu membros pronunciados em suas sungas. Teka era, sem a mínima dúvida, pela paixão e idolatria por um bom rabo atualmente, uma mulher “levanta cacête”!  
O pior de tudo é que Teka não dava aquele rabo para ninguém. Saía, dançava, esfregava a bunda nas baladas, até, as vezes, transava, Mas, na bundinha: nada! E isso enlouquecia a raça do bairro, pois, já estavam loucos e sedentos, sempre apostando entre eles, qual seria o premiado de degustar tal preciosidade!
Um dia fizeram um bolão, cada um entrando com cem reais e foram arrecadados dois mil reais. Seria sorteado um dos participantes para sair com Teka e, por todos os meios, conseguir transar, gostosamente, naquela divina bunda. Feito o sorteio, ganhou Ramon, filho de um espanhol, cheio de charme, corpo de bailarino flamenco ou toureiro, olhos azuis e cabelos lisos como bunda de neném. Um cara cheio de charme, mas, para a bunda de Teka, ainda era pouco!
Saíram os dois, foram primeiro a um barzinho da moda tomar uns drinques, ouvir MPB de classe e bater um bom papo, já que ambos tinham boas formações e eram inteligentes. Depois dessa preliminar, foram a uma danceteria da moda, onde as coisas sempre acontecem, mandado ver na pista. Teka, sacanamente, esfregava a bunda no pau de Ramon com tanta intensidade que, se ele não se controlasse, gozaria ali no salão. Tudo de propósito, pois ela sabia ser bem sacana na hora que queria. E, essa noite, estava exagerando nas provocações!
Depois de beberem bastante, comerem algumas coisas, Ramon pegou Teka pelo braço e levou pra o carro, dirigindo a um motel, sem mesmo perguntar se ela queria ou não. Mas, a sua cara e seu assanhamento dizia tudo sem precisar uma palavra. Entraram no apartamento, foram logo se desnudando e Teka, nuinha, pulou na pequena piscina e chamou Ramon para lhe esfregar as costas e lhe dar uma massagem. Foi a conta, pois, a proporção que Ramon ia dando a massagem em suas costas, Teka foi abrindo as pernas, se curvando para frente e, com aquele “cuzaço” aberto em sua frente, sem nem pensar nada, foi introduzindo com a ajuda da espuma de sabão, ela ajudando ao mexer aquela inigualável bunda, entrava tudo e saía maquinalmente, enquanto Ramon lhe masturbava com toda dedicação. Ambos gozaram deliciosamente e Ramon chegava a ter lágrimas nos olhos pela felicidade de comer aquela poderosa e desejada bunda!
Depois de uma série de sacanagens, boquetes, papai mamãe, e outras variações, tomaram uma boa choverada e seguiram para casa. Mas, no caminho, Teka, seriamente, falou: Eu deixei você desvirginar meus anus, porém, você não vai dizer a ninguém senão jamais terá outra vez, uma vez que, só cedi porque gostei muito de você e há muito tempo desejava sair em sua companhia. Fique tranquila querida, esse segredo ficará entre nós!
No dia seguinte, todos reunidos no clube pegaram logo Ramon para contar como tinha sido a noite. E ele, tranquilamente, disse: A mulher é dura na queda! Saímos, dançamos, jantamos, bebemos e, na hora da cama, a desgraçada pulou fora e não quis nada. Nem transar, transamos. Ela apenas prometeu que um dia voltaria a sair comigo. Infelizmente, perdi a aposta e o dinheiro arrecadado fica para pagar nossa próxima farra!
Assim, Ramon perdeu de ganhar os dois mil reais, mas, em compensação, até hoje se delicia, eventualmente, com a linda e pecaminosa bunda de Teka!
A verdade é que, nos dias atuais, uma boa bunda está valendo ouro!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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