Antonio Nunes de Souza*
Logo
pelo título você pode imaginar o tipo da mulher que recebeu esse apelido:
tesuda, bonita e, logicamente, com uma bunda grande, bem torneada e, para ser
mais tentadora, durinha e arrebitada para cima. Aquela que na roda dos homens é
classificada como uma senhora bunda ou, mais enfaticamente, uma puta bunda!
Então...com
um corpo delineado e uma bunda dessa, poderia Maria Tereza, apelidada por todos
como Teka, se sentir a rainha da cocada preta, dona de uma imagem perfeita para
provocar tesão, já que as bundas estão ganhando longe para as xoxotas. Tem
homens que dizem, sem pestanejar, que trocam um balaio de xoxotas por uma boa
bunda!
Aí
já viu, como a turma dava encima dela, convidava para todos os eventos, saídas
para barzinhos, pagodes, bailes funks, churrascos e as porras. Quando iam as
praias era foda, mermão! Onde Teka se sentava o local era arrodeado de homens,
todos de olhos duros e direcionados ao “bundaço” da dita cuja! Alguns, sem o
menor pudor, quando levantavam para cair na água, dava, tranquilamente, para se
ver o volume dos seu membros pronunciados em suas sungas. Teka era, sem a
mínima dúvida, pela paixão e idolatria por um bom rabo atualmente, uma mulher
“levanta cacête”!
O
pior de tudo é que Teka não dava aquele rabo para ninguém. Saía, dançava,
esfregava a bunda nas baladas, até, as vezes, transava, Mas, na bundinha: nada!
E isso enlouquecia a raça do bairro, pois, já estavam loucos e sedentos, sempre
apostando entre eles, qual seria o premiado de degustar tal preciosidade!
Um
dia fizeram um bolão, cada um entrando com cem reais e foram arrecadados dois
mil reais. Seria sorteado um dos participantes para sair com Teka e, por todos
os meios, conseguir transar, gostosamente, naquela divina bunda. Feito o
sorteio, ganhou Ramon, filho de um espanhol, cheio de charme, corpo de
bailarino flamenco ou toureiro, olhos azuis e cabelos lisos como bunda de
neném. Um cara cheio de charme, mas, para a bunda de Teka, ainda era pouco!
Saíram
os dois, foram primeiro a um barzinho da moda tomar uns drinques, ouvir MPB de
classe e bater um bom papo, já que ambos tinham boas formações e eram
inteligentes. Depois dessa preliminar, foram a uma danceteria da moda, onde as
coisas sempre acontecem, mandado ver na pista. Teka, sacanamente, esfregava a
bunda no pau de Ramon com tanta intensidade que, se ele não se controlasse,
gozaria ali no salão. Tudo de propósito, pois ela sabia ser bem sacana na hora
que queria. E, essa noite, estava exagerando nas provocações!
Depois
de beberem bastante, comerem algumas coisas, Ramon pegou Teka pelo braço e
levou pra o carro, dirigindo a um motel, sem mesmo perguntar se ela queria ou
não. Mas, a sua cara e seu assanhamento dizia tudo sem precisar uma palavra. Entraram
no apartamento, foram logo se desnudando e Teka, nuinha, pulou na pequena
piscina e chamou Ramon para lhe esfregar as costas e lhe dar uma massagem. Foi
a conta, pois, a proporção que Ramon ia dando a massagem em suas costas, Teka
foi abrindo as pernas, se curvando para frente e, com aquele “cuzaço” aberto em
sua frente, sem nem pensar nada, foi introduzindo com a ajuda da espuma de
sabão, ela ajudando ao mexer aquela inigualável bunda, entrava tudo e saía
maquinalmente, enquanto Ramon lhe masturbava com toda dedicação. Ambos gozaram
deliciosamente e Ramon chegava a ter lágrimas nos olhos pela felicidade de
comer aquela poderosa e desejada bunda!
Depois
de uma série de sacanagens, boquetes, papai mamãe, e outras variações, tomaram
uma boa choverada e seguiram para casa. Mas, no caminho, Teka, seriamente,
falou: Eu deixei você desvirginar meus anus, porém, você não vai dizer a ninguém
senão jamais terá outra vez, uma vez que, só cedi porque gostei muito de você e
há muito tempo desejava sair em sua companhia. Fique tranquila querida, esse
segredo ficará entre nós!
No
dia seguinte, todos reunidos no clube pegaram logo Ramon para contar como tinha
sido a noite. E ele, tranquilamente, disse: A mulher é dura na queda! Saímos,
dançamos, jantamos, bebemos e, na hora da cama, a desgraçada pulou fora e não
quis nada. Nem transar, transamos. Ela apenas prometeu que um dia voltaria a
sair comigo. Infelizmente, perdi a aposta e o dinheiro arrecadado fica para
pagar nossa próxima farra!
Assim,
Ramon perdeu de ganhar os dois mil reais, mas, em compensação, até hoje se
delicia, eventualmente, com a linda e pecaminosa bunda de Teka!
A
verdade é que, nos dias atuais, uma boa bunda está valendo ouro!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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