Antonio Nunes de Souza*
Quando
nos referimos a abundância, geralmente estamos querendo dizer que alguma coisa
está atingindo uma quantidade imensa e, logicamente, agradando a todos, gerando
uma alegria e felicidade!
No
caso não vamos falar de produção agrícola e nem industrial, trataremos de duas
partes do corpo humano, que, sem serem órgãos com fígado, pulmões, intestino,
vesícula, baço e outras partes, que nem sei classificar pela minha ignorância
na área, estão altamente evidenciadas e valorizadas, chegando ao ponto de fazer
vibrar e enlouquecer toda humanidade. Trata-se das fantásticas “bundas e dos
imensos peitos!”
Tenho
certeza que ninguém achará que estou exagerando, pois, atualmente, uma grande
empinada e arrebitada bunda, agregada a peitos volumosos querendo saltar dos
decotes, não sejam cenas cotidianas e provocantes utilizadas pelas mulheres,
para alcançar seus objetivos seduzindo e entregando-se aos homens que podem
beneficiá-las! Uma bela bunda e um par de peitos viçosos estão abrindo as
maiores portas em todas as áreas, quer seja na música, que nem precisa de voz,
bastando apenas requebrar. Para emprego, suplanta qualquer currículo, nas
festas provocam ciúmes e até brigas por disputas. Nas camas, não precisa dizer
nada, pois, nem é necessário que saibam usar seus dotes, basta que deixem que
sejam usados, não colocando limites. Posso afirmar, segundo informações, que
enlouquece qualquer homem que sabe apreciar o belo e causar uma satisfação
recíproca!
Fico
apenas imaginando essa evolução do tempo, que para aquelas que não foram
privilegiadas, fazem suas cirurgias plásticas ou enxertos de silicone, ficando
turbinadas e capazes de enfrentar a vida com a maior tranquilidade, e sem medo
de ser feliz!
Tenho
que ser sincero e confessar uma coisa do meu passado, completamente diferente
das utilizações dessas duas partes do corpo humano. Aprendi que a bunda era
para dar pum, fazer cocô e amaciar na hora de sentar. E os peitos eram para
amamentar as criancinhas recém nascidas!
Lamentavelmente,
não peguei esse modismo que dizem ser maravilhoso. E hoje, já não tenho mais
aquela vitalidade feroz de enfrentar uma boa bunda e um par de peitos estilo
“queijo cuia”!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de letras – AGRAL – antoniodaaghrl26@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário