domingo, 20 de março de 2016

Abundância!

Antonio Nunes de Souza*

Quando nos referimos a abundância, geralmente estamos querendo dizer que alguma coisa está atingindo uma quantidade imensa e, logicamente, agradando a todos, gerando uma alegria e felicidade!
No caso não vamos falar de produção agrícola e nem industrial, trataremos de duas partes do corpo humano, que, sem serem órgãos com fígado, pulmões, intestino, vesícula, baço e outras partes, que nem sei classificar pela minha ignorância na área, estão altamente evidenciadas e valorizadas, chegando ao ponto de fazer vibrar e enlouquecer toda humanidade. Trata-se das fantásticas “bundas e dos imensos peitos!”
Tenho certeza que ninguém achará que estou exagerando, pois, atualmente, uma grande empinada e arrebitada bunda, agregada a peitos volumosos querendo saltar dos decotes, não sejam cenas cotidianas e provocantes utilizadas pelas mulheres, para alcançar seus objetivos seduzindo e entregando-se aos homens que podem beneficiá-las! Uma bela bunda e um par de peitos viçosos estão abrindo as maiores portas em todas as áreas, quer seja na música, que nem precisa de voz, bastando apenas requebrar. Para emprego, suplanta qualquer currículo, nas festas provocam ciúmes e até brigas por disputas. Nas camas, não precisa dizer nada, pois, nem é necessário que saibam usar seus dotes, basta que deixem que sejam usados, não colocando limites. Posso afirmar, segundo informações, que enlouquece qualquer homem que sabe apreciar o belo e causar uma satisfação recíproca!
Fico apenas imaginando essa evolução do tempo, que para aquelas que não foram privilegiadas, fazem suas cirurgias plásticas ou enxertos de silicone, ficando turbinadas e capazes de enfrentar a vida com a maior tranquilidade, e sem medo de ser feliz!
Tenho que ser sincero e confessar uma coisa do meu passado, completamente diferente das utilizações dessas duas partes do corpo humano. Aprendi que a bunda era para dar pum, fazer cocô e amaciar na hora de sentar. E os peitos eram para amamentar as criancinhas recém nascidas!
Lamentavelmente, não peguei esse modismo que dizem ser maravilhoso. E hoje, já não tenho mais aquela vitalidade feroz de enfrentar uma boa bunda e um par de peitos estilo “queijo cuia”!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de letras – AGRAL – antoniodaaghrl26@hotmail.com


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