Antonio Nunes de Souza*
Sem
maiores preâmbulos, vou logo citando o fato que vou tratar, uma vez que, mesmo considerado
no passado como pecaminoso, com essa liberdade e modernização mundial total,
está acontecendo tanto, que já está com certeza, literalmente, generalizado e
recebido com sorrisos largos e felizes!
Os
seres humanos vinham paulatinamente, e passaram de uma hora pra outra, sem
parcimônias e vergonhas, a colocar o sexo em primeiríssimo lugar, nas suas preferências
de prazer, lazer e diversão, resultando que sair hoje um grupo de jovens ou
meia idade a noite, fatalmente, alguns ou todos participantes, terminam a noite
transando, ou quando pouco, uma troca de masturbações, ou um simples, comum e
normalíssomo boquete, hábito bastante aceito pelas mulheres, como uma
essencialidade de provocar prazer, tocando a flauta para baixar as “serpentes”,
que já estão em pé, e além de não morderem, não são venenosas. Acabou-se
completamente, aquele velho conceito de nojo em ambas as partes!
Não
é, absolutamente, um comportamento novíssimo dentro de todas as classes. Ele
foi se avolumando aos poucos, chegando agora a um grau de aceleração vertical
violento, pois, curiosamente, as iniciativas estão partindo de todos os sexos e
suas “variações”, que se você não quiser ser taxado de careta ou babaca, entre logo
nesse carrossel da sacanagem, aproveite as oportunidades, tenha seus orgasmos
cotidianamente ou semanalmente, sentindo-se feliz e admirado pelos seus amigos
e amigas, que sem o pudismo idiota do passado, transam sem medo de ser feliz. E
para tipificar como algo normal e simples, passaram a taxa-lo, simplesmente com
o nome de “ficar”!
Quem
lê meus texto pela primeira vez, imaginam logo que sou um tarado sexual, um
homem com a mente mirabolante e cheia de admiração pelas maravilhosas e
pecaminosas transas, mas, podem ter certeza, que sou apenas um observador
atendo e estudioso do assunto, Lógico que já tive meus dias de glórias e
encantos, porém, sempre foram com parcimônias e desejos bastantes controlados!
Não
sou contra essa mudança e evolução de hábitos e costumes em nenhuma hipótese,
até admiro essa maneira libertária e libertina de se viver sem hipocrisias
sociais (todos fazem tudo às escondidas), pois, muito breve, certamente,
estarão imitando os animais ditos irracionais, que quando dão vontade de
transar, fazem em qualquer lugar, com as máximas liberdades, nas presenças de
todos, e seus semelhantes olham, passam e nada dizem ou acham estranho. Eu,
sinceramente, apenas fico com tristeza e sentimento, por ter nascido há muito
tempo, e na minha época de aproveitar e praticar essas delícias, tudo isso era
considerado pecado mortal. Quanta caretice, meu Deus!
Mas,
prometo e juro de pés juntos, que na minha volta já purificado (segundo os
espíritas), não deixarei nada para amanhã. Vou entrar de cabeça nessa corriola,
e deixar o coro comer solto. Imagino até que com certeza, encontrarei novas
modalidades gostosas já praticando-se e em vigor!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores de Academia Grapiúna
de Letras!
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