quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

UMA VIRADA SEXUALMENTE MARCANTE! (Clique e leia)

                 Antonio Nunes de Souza*

-Alo! É Valquíria?

-Claro minha filha. Você não ligou pra mim?

-Verdade rs rs rs rs É que estou tão louca e agoniada, que a mente está azoada e o corpo está todo dolorido!

-Meu Deus! Que foi que aconteceu querida? Tomou uma queda?

-Antes fosse. Eu tomei foi um coice na bunda, que estou sem poder sentar direito. Até quando dou um pum dói!

-Onde foi que você foi inventar montar a cavalo, e logo no dia da virada?

-Vou lhe contar, mas, incrivelmente, o cavalo era humano:

-Como você que é minha parceira para tudo, e esse ano por estar com dengue não pode ir à praia comigo, saltar as sete ondas de Iemanjá, para não ficar de bobeira em casa, resolvi ir mesmo sozinha, já que sempre a gente encontra conhecidos, como também pintam uns caras e nós nos arrumamos, mesmo que seja apenas durante o evento. Então...me arrumei ao cair da noite, me vesti toda de branco, menos a calcinha, que coloquei amarela a cor do meu Orixá, peguei um presente pra Iemanjá, e segui num aplicativo para o Porto da Barra, que é uma Praia “vip”, central, gente fina, artistas e as porras, para chegar lá cedo, pois, depois das 22 horas, fica tão lotada, que os homens deixam você com o corpo parecendo uma ilha!

-Uma ilha como? Não entendi!                         

-Você fica cercada de picas por todos os lados, numa esfregação exagerada, porém, DELICIOSA! Você bem que sabe como é!

O fato é que o povo foi chegando, chegando e quando dei por mim a zorra estava fervilhando de gente, muitos homens e mulheres bonitas, nessas horas todos se cumprimentam, se abraçam, cantam, bebem e, logicamente, cada um ou uma vai escolhendo seu par para passar a noite, brindando e fazendo o que der vontade, sem medo de ser feliz!

-Verdade minha querida. Estou puta da vida por não poder ter ido esse ano. Tenho boas recordações!

-Porém querida, nem sempre trazemos boas recordações. Esse ano mesmo, ficarei feliz se conseguir esquecer!

-Conte logo essa merda e deixe de rodeios, mulher!

-Me apareceu um homem lindíssimo, alto, forte, cabelos penteados normal, super bem vestido e com um sorriso que parecia um “flash fotográfico”. E quando ele me abraçou e me deu um beijo no pescoço, juro que babei pela boca e embaixo também de tanta tesão. Lógico que passei logo o braço pela sua cintura, deixando a impressão que comigo a coisa iria dar jogo. Ele, prontamente, me abraçou e aí ficamos agarradinhos o resto da noite, dançando, bebendo e comendo. Brindamos na hora da virada, pulamos as sete ondas, e depois desses rituais festivos e folclóricos, ele me levou para as pedras, ali onde fica a estátua de Tomé de Souza, ficamos meio escondidos, nos desnudamos e o couro comeu. Mas, para minha surpresa, o cacete de Rommel (esse era o seu nome), parecia um machucador de tempero com a ponta larga que parecia uma cobra Naja. Fiquei assustada e com medo de entrar pela frente, me rasgar e ainda sair pela bunda. Mas, com a tesão que nós estávamos, resolvi enfrentar a demoníaca pica. E eu pensei que seria apenas a única tragédia da noite. Mas, nada minha filha, quando ele começou a meter, as lágrimas caiam de dor e, mesmo assim, eu gosei logo, por me sentir, literalmente, possuída como nunca. Não saiu pela bunda, porém, Rommel, sem nem pedir licença, olhou para mim e disse: Como hoje é o dia da virada meu amor, vire essa bundinha linda, para fazer minha alegria. Imaginei logo que seria sua alegria e a minha tristeza, receber aquele pé de sofá no rabo, Mas, sem nem poder falar mediante a situação, resolvi enfrentar a fera, sendo o que Deus quiser. Minha filha, juro que vi estrelas rodando em volta da minha cabeça, e quando ele enfiou toda, me deu até vontade de cagar, mas, jamais sairia alguma merda, porque o cu estava totalmente vedado pelo cacetão do cidadão. Não precisa dizer que doeu pra caralho, inclusive, quando ele tirou, eu pensei que estava me cagando, mas, era o mar de esperma que ele injetou em minha bunda que estava escorrendo. Lógico que depois disso acabou a festa pra mim, pois, tanto me doía a xoxota como o cu, que escoria um filete de sangue, proveniente das estocadas que recebeu. O homem minha filha, era um verdadeiro cavalo, que me deixou fodida e sem poder me sentar direito, e quando mijo a xoxota arde, porque houve um pequeno rasgo!

-Porra minha amiga. Nessa você pegou embaixo. Acho que você deveria ir a um médico, para ele examinar e ver se poderá ter outras complicações. O caso é até engraçado, mas, como minha amiga, tenho é que ficar sentida!

-Ainda dei graças a Deus que ele não quis que eu fizesse um “boquete”, pois, a essa altura eu não estaria falando com você, porque ele teria quebrado todas minhas cordas vocais. E ia parecer que eu estava tocando um “Berrante”, pelo tamanho do bruto!

No próximo ano o filho ou filha da puta que me desejar uma boa “virada”, eu vou mandar que a mãe dele é que se vire!

-Tchau querida Valquíria. Amanhã se eu estiver melhor das dores, vou aí lhe visitar e contarei mais detalhes. Um beijo querida!

-Valeu amiga. Um beijão grande!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna de letras!


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