Antonio Nunes de Souza*
Chego, entro, beijo, abraço,
Costume que todos os dias eu faço,
Pelo hábito de amar, prazer e querer.
Sinto satisfação nesses gestos,
Mecanicamente bem certos,
Que dão forças para eu viver.
Em toda felicidade aparente,
Qualquer observador nota e sente,
Que nosso amor é abundante.
Pois, por mais que eu apronte e faça,
Nossos corações é uma só massa,
Sempre bonita e interessante.
O amor sempre é terno,
Jamais ele será eterno,
Porque não existe eternidade.
Quem pensa assim está enganado,
Exageradamente apaixonado,
Ou tem muito pouca idade.
O amor tem que ter liberdade
Só os tolos imaginam exclusividade
Uma propriedade que não existe.
E quando assim acontece
O sentimento logo padece
E um dos dois sai muito triste!
*Escritor e
cronista irreverente, as vezes, poeta!
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