sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

ROTINA! (Clique e leia)

 

                    Antonio Nunes de Souza*

 

Chego, entro, beijo, abraço,

Costume que todos os dias eu faço,

Pelo hábito de amar, prazer e querer.

Sinto satisfação nesses gestos,

Mecanicamente bem certos,

Que dão forças para eu viver.

 

Em toda felicidade aparente,

Qualquer observador nota e sente,

Que nosso amor é abundante.

Pois, por mais que eu apronte e faça,

Nossos corações é uma só massa,

Sempre bonita e interessante.

 

O amor sempre é terno,

Jamais ele será eterno,

Porque não existe eternidade.

Quem pensa assim está enganado,

Exageradamente apaixonado,

Ou tem muito pouca idade.

 

O amor tem que ter liberdade

Só os tolos imaginam exclusividade

Uma propriedade que não existe.

E quando assim acontece

O sentimento logo padece

E um dos dois sai muito triste!

 

*Escritor e cronista irreverente, as vezes, poeta!

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