Antonio Nunes de Souza*
A
tradicional, deliciosa e escondida manipulação, praticamente tornou-se
obsoleta, desde que os correntes usos de “toys” generosos, sedutores,
eficientes e prazerosos com grande maestria, substituiu as dedilhações, o
chuveirinho (tanto manual como o do antigo bidê), além de algumas outras
práticas usadas com bons resultados e sucessos!
Creio
que deu para perceber, que estou me referindo a gloriosa masturbação feminina
(vulgarmente apelidada de siririca), que todas praticam e, cinicamente, mentem como
se fosse um grande absurdo, pecado mortal, ou outra bobagem qualquer! Sabemos
todos nós, que desde que entramos na juventude, esse delicioso ato torna-se um
hábito gostoso, pois, começamos a conhecer o sabor encantado do gozo, ofertado
generosamente pelo sublime orgasmo!
Esse
benéfico entre os meninos é bastante comum, e todos comentam entre si,
vangloriando que bateu uma deliciosa punheta ou gloriosa (como vulgarmente é
chamada), ainda dizendo que foi na intensão de fulana, que geralmente é uma das
meninas gostosas ou atrizes de cinema. Eu mesmo comi minhas colegas todas na
“mão”. Bastava uma vacilar e mostrar as coxas, que eu corria para o banheiro e
mandava ver. E confesso que era adorável, e tenho uma puta saudade desse bom
tempo. Já as meninas, pelo pudor idiota da época, nem tocavam nesse assunto
conosco, mas, com certeza deviam fazer a mesma coisa, pois, os desejos sexuais
despertam nas mulheres até antes de nós. Porém, nunca falam, conservando uma “sonsidão”
tremenda, nos deixando até em dúvidas eventualmente!
Atualmente,
que não há mais necessidade de se usar a manipulação para se satisfazer, já que
transar tornou-se um ato normalíssimo entre os jovens (maduros e idosos
também), virou um modismo exageradamente cultuado pela ala feminina, do eficiente e eficaz membro de borracha (esse
já um pouco ultrapassado) e o fantástico “vibrador”, que pela grande exigência
feminina nas casas de sex shop, estão sendo fabricados e já à venda, vibradores
que tocam música, diz frases de amor, fala: mexa minha filha, vamos gozar
juntos. E quando gozam expelem um esguicho de uma gelatina quentinha e
pegajosa, imitando tranquilamente a ejaculação de espermatozoides. E todo esse
carinho prazeroso com garantia de um ano, ou duzentas fodas com a mesma
bateria!
Logicamente,
a mulher que tem a possibilidade de comprar esse marido, ou amante genérico,
não precisará mais usar seu dedo médio para tal operação, principalmente ter
todas unhas grandes e a desse dedo, sempre curta, com a legação que quebrou
acidentalmente. Mas, na verdade é simplesmente, para não causar ferimento
acidental na emoção do prazer!
Saiu
até um enorme boato que a vagina, depois do uso indiscriminado de tal aparelho,
seria atingida de uma doença chamada “Dead vagina Syndrome” (síndrome da vagina
morta), dizendo que essa terrível doença provoca uma insensibilidade clitorial,
estando a mulher passiva de não mais sentir o choquinho delicioso do orgasmo.
Isso causou um certo alvoroço, porém, já foi desmascarada a notícia,
provando-se que era fake news. Portanto, podem continuar com suas transas
genéricas. Mas, sinceramente, com tantos homens ávidos por uma relação sexual
deliciosa, com carícias, beijos, cheiros, variações posicionais, por que não
fazer a coisa como o figurino sempre mandou? Acho que estão vacilando e depois
se arrependerão muito. As mulheres estão tão estranhas com relação ao sexo, que
muitas estão preferindo se relacionar com outra. Eu até aprovo, pois assim como
elas, eu também sou lésbico e adoro mulheres. Já os homens não é minha praia, eu
nem comento, eles que procedam como desejarem. Minha preocupação é com as
maravilhosas mulheres, que, sinceramente, não consigo viver sem elas. Elas,
como disse Caetano na música, são meu caminho, Porto Seguro, meu vício, minha
droga, meu bem e meu mal!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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