segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

UM GRANDE AMOR E A DEVOÇÃO! (Clique e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Geralmente, sempre que contamos ou criamos “estórias”, os personagens são normalmente de classes média, média alta, e na maioria das vezes, ricas e abastadas. Isso, logicamente, porque sempre dá mais brilhos e deixam os leitores mais enfeitiçados e deslumbrados. Essa técnica é muito usada nas novelas de televisão!

Mas, na verdade, todos os casos com bastante semelhanças, também acontecem nas classes pobres e humildes, apenas com diferença dos ambientes que ocorrem, que obviamente, eles nascem, moram e frequentam!

Foi o que aconteceu com Jacira, mocinha bonita, evangélica por tradição de família, frequentadora assídua dos cultos cristãos, orando, cantando, sorrindo e, incrivelmente, mesmo com os estudos da escola, nunca deixava de ler a sua Bíblia diariamente, para decorar seus versículos sagrados!

Aí, com o passar do tempo, conheceu um rapaz um pouco mais velho, também frequentador da igreja, começaram como amigos saindo juntos depois dos cultos, até que, aos poucos, começaram a namorar!

Jacira super entusiasmada por André, sentindo-se totalmente apaixonada, e aos poucos foi cedendo os desejos do seu querido, até que um dia, depois de alguns beijos e carícias mais ousadas, ele suspendeu a sua longa saia, começou a baixar lentamente sua calcinha e, abrindo as suas pernas começou a penetra-la, que já estava molhadinha e cheia de desejos e vontade, em sentir aquilo duro e rígido dentro dela, fazendo-a mulher, mesmo nos seus dezessete anos. Gozaram deliciosamente, pois, nessas horas, ninguém se lembra das palestras dos cultos pastorais, e nem dos versículos da Bíblia. André com toda virilidade dos seus vinte e três anos, mesmo depois do primeiro orgasmo de Jacira, continuou bombeando carinhosamente, enquanto ela se agarrava a ele, dando-lhe beijos voluptuosos e linguais, mexendo como se fosse uma profissional na arte, e como consequência, voltou a gozar com tanta ferocidade múltipla que, instintivamente, tremendo de prazer, apertou-o pela cintura e sussurrou entre gemidos no ouvido dele: “Me perdoe Senhor Jesus!”

Esse fato aconteceu num quartinho da casa de André, que era solteiro e trabalhava como corretor imobiliário. E com a continuação, passaram a se encontrar sempre depois do culto, indo para seu esconderijo do prazer, ampliando as maneiras e práticas pecaminosas, não deixando de acontecer algumas variações sexuais, além do comum papai/mamãe, que não pode nunca faltar num encontro amoroso, religioso e pecaminoso!

Felizmente, Jacinta mesmo com esse namoro por alguns meses, não engravidou. Mas, comprovava sempre a sua religiosidade, pois, toda vez que gozava dizia baixinho: “Ai meu Deus eu vou morrer!”

Aconteceu que André foi esfriando a relação, já que estava cansado de ter por algum tempo o que mais queria, desapareceu inesperadamente da igreja, mudou de cidade, deixando Jacira triste, apaixonada, desiludida e sentindo-se enganada, imaginando logo que foi castigo divino pelo pecado carnal!

Depois de algumas outras tentativas amorosas, ela nunca encontrou outro que substituísse seu amado e maravilhoso André!

Hoje, ela somente se dedica a sua devoção religiosa, sua Bíblia não sai debaixo do braço, passou a não confiar nos homens, nunca mais teve outros namorados e, como consolo, sempre sonha com André, penetrando-a com todo carinho de antigamente, fazendo com que ela goze maravilhosamente durante a noite. Logicamente, quando tem esse delicioso sonho, acorda molhadíssima, na maior alegria e felicidade, logicamente, “em nome de Jesus!”!

Não houve casamento, mas, deixou lembranças maravilhosas e inesquecíveis na mente de Jacinta. Quanto a André eu soube que foi para S. Paulo trabalhar e estudar direito!

Esses são fatos desse vida louca que vivenciamos!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

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