Antonio Nunes de Souza*
Por que será
que Deus criou o homem, dando-lhe sua semelhança, o livre arbítrio e restringiu
completamente sua inteligência?
Certamente,
jamais saberemos com exatidão. Pois, infelizmente, por mais que queiramos duvidar
em algumas horas que Ele é infalível (que na verdade Ele é), temos a obrigação
de acreditar, que se existiu alguma falha nessa particularidade foi proposital,
para que sendo sua semelhança, os homens por essa qualificação da similaridade,
não tivessem a prepotência e arrogância de se acharem também Deuses, e
portadores dos seus iguais divinos e maravilhosos poderes!
Entretanto,
lamentavelmente, os maus pensamentos, aliados a inveja, direcionaram os seres
humanos para lados diversos e, lastreados pelos ódios, desprezos, ganâncias,
poder e mentiras, fizeram com que eles pensassem, enganosamente, que são os
verdadeiros “Deuses do céu e da terra”. E, para tanto, basta ter nas mãos o
dinheiro, prepotência e o poder!
Será isso uma
verdade?
Uma grande
que lástima que assim seja a cruel realidade!
Deus, na sua
bondade eterna, lamenta com tristeza ver a sua obra maior, sofrendo uma
putrefação constante, precisando que sejam desencarnadas muitas dezenas de
vezes (segundo o espiritosmo), para que se purifiquem e se conscientizem da
realidade pregada pelo nosso querido, adorado e venerado Jesus Cristo, voltando
a terra bem melhorados!
Mesmo com
esse condenável comportamento humano, sabendo-se que o homem é um produto da
bondade divina, e não poderia apresentar defeitos, não temos o direito de negar
sua existência em nenhum momento, uma vez que o homem segue na terra os
caminhos que deseja, e comporta-se dentro do “livre arbítrio”, concedido pela
bondade eterna do Senhor!
A realidade
meu amigo é que toda essa “ladainha” acima citada, baseada nas centenas de religiosidades,
são, literalmente, abstratas e fictícias. Os homens são, já comprovadamente,
uma degenerações dos símios (segundo Darwin), e ruins, arrogantes e gananciosos
por natureza animal, cultivam pouco o espírito de solidariedade e comunidade, adoram
o poder, fazendo com que sempre estejam lutando e atropelando todos, no sentido
de estar sempre nos lugares mais privilegiados!
A grande
verdade é que, enquanto a humanidade ficar cultivando essas terríveis,
enganadoras e exploradoras crenças religiosas, sempre continuará subserviente,
sofredora e acomodada com suas vidas miseráveis, esperando a hipotética e
fantasiosa volta de Jesus, para resolver seus problemas!
Infelizmente
essa ficha só vai cair quando morrerem, que verão ou sentirão, que o céu tão solicitado,
cobiçado e esperado jamais existiu, que com a morte, apenas se transformaram em
“banquete dos Deuses” para os famintos micróbios!
“Vence-se na vida
estudando e trabalhando, e não orando!”
*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!
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