terça-feira, 21 de janeiro de 2025

MULHERES VOCÊS SÃO A MAIORIA! (Clique e leia)

Antonio Nunes de Souza*                                  

Dentre os diversos tabus mais conhecidos, estão esses que citarei a seguir, embora ainda permaneçam acontecendo em menores escalas, não deixam de serem representativos e responsáveis por uma série de cabeçadas que damos em nossa vida louca, atrasando e atrapalhando o desenvolvimento geral das nossas comunidades e, numa concepção macro, também do nosso país.

Nossa intenção não é querer mudar as estruturas e valores da sociedade. Desejamos abrir os olhos dessa sociedade, para que acompanhe as modernidades e técnicas utilizadas no mundo inteiro, com resultados expressivos e convincentes, nos moldando dentro de uma realidade sem preconceitos, onde o importante são os resultados adquiridos com as experiências já existentes, dando um basta nos atuais erros comprovados!

Todos nós, independentes de idades, já ouvimos alguém dizer: Negro não vota em negro, pobre não vota em pobre, mulher não vota em mulher, etc., e mais uma sequência de preconceitos absurdos e infundados, porém, fixado na mente do povo que, inocentemente, tomou esses tabus como se fosse uma natural forma comportamental de agir, perdendo oportunidades de introduzir nas frentes políticas representantes dos seus gêneros, números e graus!

Mulheres, vocês são a maioria! E, assim sendo, por que não eleger milhares de mulheres carregadas de novas idéias e ideais, ávidas para aplicar uma política diferenciada, colocando acima de tudo a razão, sem abandonar a sensibilidade humana do coração, para cuidar do povo como ele merece, sem as promessas falsas que estamos habituados a ouvir pelos homens, e deixamos, erroneamente, cair nos esquecimentos.

Quem melhor que as mulheres podem se sensibilizar para que se tenha uma boa assistência médica (postos e hospitais), creches adequadas para que as mães tenham condições de trabalhar com tranquilidade, escolas bem equipadas com professores competentes, saneamento básico evitando os absurdos esgotos ao céu aberto, como os existentes em quase todos os bairros, moradia que é o maior desejo de todos, alimentação, etc., em fim, segurança, epidemias, tráfico de drogas e, principalmente, a corrupção que campeia em nosso país, sendo, vergonhosamente, denunciada constantemente, mas, a morosidade da justiça nos vence pelo cansaço da espera!

Pare, pense, reflita, veja e sinta, que quem sempre em sua casa se preocupou, diretamente, com os fatos que citamos, foram, sem sombras de dúvidas, suas mães e esposas, pois, as mulheres sempre se responsabilizaram por esses itens com toda parcimônia do orçamento doméstico, no sentido de dar à todos uma vida melhor. Ou seja: As mulheres com suas repressões sofridas no passado, sem que os machistas percebessem, fizeram delas excelentes administradoras e profissionais competentes, para exercer qualquer função no mercado político, comercial, industrial, econômico e social!

E o que estamos dizendo, podem-se provar através de uma rápida visão no mundo atual da participação feminina nos mais altos cargos políticos e empresariais. Principalmente no Brasil, onde a presidenta Dilma sofreu as mais absurdas calúnias e ofensas de uma oposição massacrante e ávida pelo poder, mas, a sabedoria do povo e das mulheres, principalmente, conseguiu elegê-la e, como estamos vendo, uma gestão com uma aceitação nunca vista e a admiração e elogios dos chefes de Estado dos maiores países do mundo!

Vale salientar que, com uma pequena “pedalada” e num único pedido de impeachment, o canalha Eduardo, presidente da câmara, a destituiu do cargo. E com o canalha fascista Bolsonaro foram 147 pedidos e, cinicamente, o interessado Lira (atual presidente) engavetou todos, deixando ele “pedalar” por quatro anos, e cometer uma série de outros crimes!

Mulheres tomem a direção desse mundo antes que ele se acabe, sigam o exemplo da candidata americana, que enfrentou com garra e coragem o imbecil, prepotente, arrogante e garganteiro Trump, e quase o derrotou com apenas dois meses de campanha!

*Escritor e um cronista irreverente. Às vezes, poeta!

 

 


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