Antonio Nunes de Souza*
Cada
dia que passa, com as evolução dos hábitos e costumes, nosso bendito, generoso
e salutar sexo, vai tomando corpo de libertação de uma forma tão espontânea,
que ao que parece, chegará ao que todos desejam, querem, adorariam, mas, por
uma posição contraditória das instituições religiosas, uma parte obsoleta ou
hipócrita da sociedade e alguns fanáticos Bíblicos, ainda perdura um certo
freio e pudismo, com relação a prática salutar do bendito ato, que Rita Lee
descreveu tão gostosamente em sua canção!
Verificando-se
e lendo as tábuas da Lei, trazidas do Monte Sinai pelo nosso grande e poderoso
Moisés, os dez mandamentos, são claros e objetivos em sua formatação, sem
inclusive o linguajar sofisticado do Livro Sagrado, talvez para que todos
pudessem compreender e, logicamente, obedecer os ditames da Lei de Deus, que,
obviamente, sabia das coisas!
Não
vou repeti-los aqui, pois não justifica, já que é de conhecimento de todos,
mesmo os menos religiosos, porém, vale dizer, que somente fala em sexo o
“sétimo mandamento”, que é: “não desejar a mulher do próximo”. Os outros, nem
de leve tocam nesse assunto, deixando uma grande margem de liberdade, para que
o sexo fizesse parte ativa em nossas vidas, causando sensações de prazer e
alegrias. Suponho eu que, quem inventou essa ideia estranha e sem fundamentos,
foram os escritores da Bíblia, simplesmente com o cuidado de não acontecer
grandes filharadas, apenas problema demográfico, já que o povo sempre foi pobre
e escorraçado pelos ricos, desde e antes de Jesus Cristo. Como não existia
anticoncepcionais, e o coito interrompido não tinha e nem tem a maior graça,
preferiram colocar o sexo como um pecado, quando fosse praticado apenas pelo
prazer. Antigos historiadores contam, que quando Moisés leu o sétimo mandamento
o seu povo uníssono gritou: Corta o sete!
Corta o sete! E Moisés não entendeu e deu apenas um traço no meio do
número! Que vacilo de um cara que abria até o mar!
Hoje,
já com uma série de anticoncepcionais, aparelhos, medicamentos e tratamentos,
já não se faz necessário, continuar com essa tola orientação, tolhendo todos de
se deliciar dos grandes e rápidos momentos desse “choquinho mágico” que o sexo,
milagrosamente, nos proporciona, sem que tenhamos que pagar conta de energia!
Vamos
procurar ser menos hipócritas, encarar a realidade de frente, compreender que
já fazem isso as escondidas (e muitas no claro) e, logicamente, procurar educar
nossos descendentes, que o sexo é tão bom, pois, graças a ele, que eles
nasceram!
Em
centenas de crônicas e textos, sempre tenho dito que o “sexo” é uma necessidade
fisiológica, assim como: Respirar, comer, fazer xixi, cocô, dormir e tomar um
bom banho diário! Todas essas coisas nós sentimos vontade de fazer e precisamos
por serem vitais. Quanto ao sexo, a depender da idade, os desejos são similares
e, se possível, todo dia com todas variações possíveis e imagináveis!
A
proporção que as idades vão avançando, os desejos continuam, mas, as
vitalidades diminuem. Porém, isso acontece também com as outras necessidades:
Alimentos mais leves, ampliação de xixis, algumas prisões de ventre, menos sono,
andar com mais cautela e transar com parcimônia, etc.!
Espero
que consiga me fazer entender, não seja taxado de “tarado sexual”, pois, sou
apenas um humilde e pobre escritor, que vem observando, cuidadosamente, essa
louca vida que vivemos e, consequentemente, chegou à conclusão, que fazer sexo
é uma das mais primordiais ações na vida, que deve-se aproveitar bastante, uma
vez que, segundo o livro sagrado, no paraíso ninguém fode e somente faz rezar!
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
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