Antonio Nunes de Souza!
Os
privilegiados da minha idade, tiveram a sorte de assistir o maravilhoso filme “UM
HOMEM CHAMADO CAVALO”, com Richard Harris, filmado nos anos 70, e considerado
um dos clássicos do cinema americano. Sintetizando, um caçador que se deparou
com uma tribo, apaixonou-se por uma linda índia e, para que pudesse desposa-la,
teria de se submeter a diversas provas. E ele, bravamente, passa por todas
elas, tornando-se um grande herói na comunidade e amado e respeitado por todos.
Filme genial de prender a respiração!
Porém,
nesse exato momento, resolvi fazer um “remake” (repetir a mesma história),
entretanto com artista diferente, que passou pelos mesmos desafios, mas, não
conseguiu os seus intentos, pois, não provou ser um valente guerreiro, digno de
ser amado por sua comunidade, ou verdadeiramente, o seu país!
Não
se faz necessário citar o nome do ator desse novo filme, que podemos nomeá-lo,
tranquilamente, de “UM HOMEM CHAMADO BURRO”, já que esse senhor veio caçando e
enganando por 32 longos anos, pensando chegar ao ápice de sua carreira política
e, quando com mentiras, bravatas e ludibriações conseguiu seu intento, e tendo
que passar pelos difíceis testes e provas de coragem e competência, revelou-se
um completo fiasco, chegando a repugnar muitos dos que o tinha apoiado ou
votado, dado aos seus comportamentos nada corretos, desagradáveis e
desrespeitosos!
Foram
quatro anos de teste, cujo as reprovações foram quase uma totalidade, atitudes
escabrosas sendo salvo pelo seu procurador geral particular que,
tranquilamente, lhe absorvia de todas incoerências e barbaridades!
Mas,
mesmo sem passar em nenhum teste, teimosamente, depois de já ter comprado o
centrão, o presidente da câmara, tendo o procurador as suas ordens, bilhões
foram distribuídos com motoristas, caminhoneiros, militares, pastores e o povo
em geral, no sentido único de conseguir repetir seus teste de habilidade, e manter-se
no poder por mais quatro anos!
Mas,
com tudo isso, depois de passar cinco anos, diuturnamente, com seus filhos e
fanáticos, chamando seu opositor de ladrão, por ser tão imprestável, perdeu as
provas duas vezes seguidas. Aí, fugiu como um covarde, deixando um golpe
preparado, mas, se desse errado, estaria longe para ser preso, já que sabia que
todos canalhas que tentam dar golpe, em todos países, são imediatamente presos.
Aqui na nossa tribo tupiniquim, infelizmente, a metade dos índios o aplaudem e
chamam de grande herói!
Mediante
esse comportamento insólito, nosso “remake” tem que ter um título de acordo com
a desenvoltura do medíocre ator: “UM HOMEM CHAMADO BURRO!”
E,
depois dessa desastrosa caminhada, por enquanto, somente recebeu um pequeno
castigo de uma inegibilidade de oito anos. E os fanáticos e interessados
politicamente e financeiramente, ainda continuam apoiando esse homem, que já
provou ser um fascista enganador, que a incompetência e o ódio são os maiores
méritos do seu desastrado currículo!
Esse
segundo filme, vocês já passaram quatro anos assistindo, mas, juro que vale a
pena ver o filme original, que é esplendido, fascinante e agradável. Richard
Harris dá um show de interpretação!
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
Um comentário:
Boa tarde Antônio!
Uma excelente reflexão, uma crônica que poderia ser repleta de outros compilados, porém você foi metódico e pontual.
A escolha do codinome para o personagem da vida real “UM HOMEM CHAMADO BURRO!” não poderia ter sido de melhor escolha, quanto ao filme, não assisti, mas vou assistir. Muito obrigada.
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