quarta-feira, 19 de julho de 2023

MAGISTÉRIO OU "MAIS ESTÉRIL?" (Clique e leia)

 

Antonio Nunes de Souza

Ousadamente, mais uma vez meto-me numa seara complexa e vergonhosa do nosso país, para com algumas modestas e duras observações, chamar atenção do povo para que abra os olhos, e enxerguem essa covarde realidade, como também abrir a boca para fazer, ininterruptamente, reclamações e exigências para que o sistema aplicado seja, literalmente, modificado e tenha uma funcionalidade que atenda as grandes necessidades!

Repetir que os governos tem interesses em não educar, desenvolver a educação através de boas e equipadas escolas, professores qualificados, etc., já chega ser uma ladainha que todos sabem, apenas, se acomodam e dizem: “É isso mesmo, que jeito?” e, infelizmente, continuam sofrendo as trágicas e dolorosas consequências!

As bases da educação estão afetas a municipalidade através dos cursos primários, e ao estado a competência dos cursos secundários, com a preparação para os alunos enfrentarem os difíceis vestibulares das universidades públicas, ou os fracos e benevolentes das faculdades particulares. Muitas dessas, em grande parte, ainda utilizam o velho estilo PP (pagou/passou), oferecendo um ensinamento deixando muito a desejar, já que a fiscalização Ministerial deixa o barco correr, continuando a formação de professores “mais estéreis que magistérios!”

Isso representa para todos nós um futuro obscuro, já que somente uma fatia mínima de privilegiados, tem a felicidade de frequentar colégios particulares, que cobram mensalidades absurdas, e seus alunos jamais pensa em ser professores, pois, muitos e muitos deles são de origem e descendências políticas e, tranquilamente, serão os substitutos dos seus tios e papais! Essa capitania hereditária política, faz com que continue eternamente claudicante, que ainda não transformou-se em podre, graças a uma heroica vertente de abnegados e abnegadas, que se sacrificam com amor distribuindo saberes!

Precisamos urgentemente aprender a exigir direitos veementemente como eles dão e, veementemente, colocando as nossas necessidades básicas para funcionar a contento!

Se faz necessário que todos nós, nos transformemos em grandes arautos em favor da educação. Acabar com os salários aviltantes, maiores respeitabilidades, cursos e seminários periódicos, segurança e, na parte física, escolas com condições dentro dos critérios necessários e exigidos pela lei!

Tristemente, as estatísticas apontam que as formações nas áreas da educação, caem em torno de 13,5% ao ano, que só vão para essas áreas (com exceções), aqueles que não conseguem passar nas desejadas. Ou seja: os refugos que se transformam em “mais estéril!”

*Escritor, Historiador, Cronista e Poeta!

 

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