Antonio
Nunes de Souza*
Passados
quase quinze anos, estou eu em Itaparica, veraneando com meu marido e filhos e,
olhando para a piscina, comecei a rememorar como conheci meu querido Carlos e
como começou o nosso romance!
Na
época, com meus dezenove anos, acabando de chegar a uma idade que poderia dizer
que era, realmente, uma mulher, ganhei de um sorteio de um Supermercado, uma
semana de férias em Ilhéus com tudo pago, hotel cinco estrelas, viagem aérea,
refeições, eventos sociais, shows, além de um carro com motorista para me
transportar nas minhas saídas para desfrutar dessas delícias!
Infelizmente,
não dava direito a companhia, pois, se assim fosse, teria levado a minha irmã
comigo.
Mas,
mesmo sendo uma moça tímida e não acostumada com tamanha mordomia, não quis
perder a oportunidade de desfrutar de momentos maravilhosos e inesquecíveis
que, com certeza, jamais esqueci e relembro com muito prazer, como estou
fazendo agora!
Carlos,
engenheiro da Petrobras, estava a serviço e, por felicidade, hospedado no mesmo
hotel. E, logo no meu primeiro jantar, ele chegou ao salão, que estava cheio, e
o maitre me pediu permissão para colocá-lo em minha mesa, já que eu estava
sozinha. Para mim era indiferente, apenas aumentaria minha inibição pela falta
de hábito a tais gentilezas com estranhos.
Ele
sentou-se e se apresentou, trocamos sorrisos e nomes e, somente depois disso,
consegui observar que tratava-se de um homem bonito, jovem e sem alianças nas
mãos.
Começamos
a conversar, inicialmente com cautela mas, com sua simpatia, terminou me
fazendo contar porque estava ali e como, e que estudava enfermagem já estando
no sexto semestre. A conversa foi tão deliciosa, quanto a refeição sugerida
pelo maitre do maravilhoso e internacional hotel.
Já
na sobremesa, riamos e brincávamos como se fossemos amigos a longo tempo.
No
dia seguinte, sábado, ele estaria de folga e convidou-me para ir a praia que,
logicamente aceitei, não só por ter sido ele, como também quando se está só em
um ambiente estranho, geralmente ficamos meio perdidos.
Na
praia, tomamos umas cervejas, comemos caranguejos, ostras, camarões secos,
queijo qualho assado na brasa, todas as gulodices que tinha na grande barraca
que nos abrigava, na praia denominada de Milionários. A essa altura já
corríamos para as águas de mãos dadas ou abraçados e, nos mergulhos, não
deixávamos de nos esfregar um ao outro, provocando-lhe uma excitação tamanha,
que eu sentia seu membro latejar em minhas coxas e bunda, logicamente, me
provocando desejos da mesma forma. Não digo que me “molhei” toda, pois já
estava dentro d’água e seria um pleonasmo!
Por
pouco não chegamos aos extremos, mas, desejos não faltaram, com o balançar das
ondas e nossas pernas entrelaçadas embaixo d’água.
Voltamos
para o hotel as 14 horas e ficamos de descansar até as 18 horas e depois
iríamos tomar um bom banho na enorme piscina e depois jantar na sua borda,
protegidos por uma enorme sombrinha!
E
foi o que fizemos. Acordei, tomei um gostoso banho para me despertar mais,
vesti um vestidinho curto e provocante, por cima do minúsculo biquíni,
logicamente, querendo seduzir mais ainda, meu já querido e desejado Carlos!
Ele
todo barbeado, cheiroso e com uma sunga sumária, talvez com a mesma intenção
minha. Parece que estávamos, juntando a “fome com a vontade de comer”!
Trocamos
beijinhos, nos abraçamos e sentamos em uma mesa discreta e distante um pouco,
dos poucos hóspedes que tomavam banho, já que não estava no “pico” das férias.
Ele muito romântico, pediu uma champanhe para brindarmos a nossa nova e boa
amizade. Fiquei logo mais fascinado com ele, pois, para mim, esses tratamentos,
juntamente com as mordomias do hotel, representavam uma situação que, com
certeza, nunca pensei de viver tão cedo. Ou mesmo de viver!
Depois
de algumas taças, caímos na água, já praticamente sozinhos e, não deu outra:
começamos a nos desnudar e sem nenhuma palavra, começamos a nos atracar
sexualmente, sentindo eu, prazerosamente, sua gostosa penetração aquática que
me levou ao delírio, fazendo-me gozar quase que imediatamente, já que o
balançar das águas, substituía a necessidade do “vai e vem” dos nossos corpos.
Carlos, com seu membro latejando dentro de mim, única coisa que, incrivelmente,
veio a minha mente foi: obrigado meu supermercado querido! rs rs rs
Sem
mais nenhuma timidez, mergulhei e peguei o sei membro e abocanhei com tanta
gulodice que quase me engasguei, mas, meu desejo, era vê-lo feliz, gozar
novamente, porém, lentamente ele me virou e, abrindo as minhas pernas, começou
a penetrar em minha bundinha que, com as águas ajudando, seu pau ia entrando
todo sem que eu nem sentisse alguma dor. Ao contrário, pois dava-me um prazer
novo e desconhecido, ainda mais de ver em seus olhos a satisfação de estar,
praticamente, gozando pela segunda vez em minha bundinha!
Depois
de mais de uma série de sacanagens, carícias e afetos, saciados e cansados,
saímos da água, nos enxugamos com as toalhas. Tomamos mais uma taça de
champanhe, desta feita para selar nossa amizade e, tocando a campainha,
chamamos o garçom para que servisse o nosso jantar ali mesmo na piscina!
Não
se faz necessário dizer que, durante toda minha semana, dávamos nossas
transadas aquáticas e deliciosas, quando Carlos chegava do trabalho a noite e,
firmamos um namoro sólido, pois hoje somos casados, temos dois filhos lindos e,
na piscina da nossa casa, sempre a noite quando as crianças já estão dormindo,
descemos e sem pestanejar, recordamos aqueles momentos com doçura, carinhos e
orgasmos múltiplos!
Vale
a pena dizer que, até hoje, sou uma cliente assídua do meu querido
Supermercado!
*Escritor-membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-
antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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