Antonio
Nunes de Souza*
“A
festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e AGORA José?”
Esse
é o começo do imortal poema de Carlos Drummond Andrade que, merecidamente,
recito para meu querido amigo José Adervan, jornalista de primeira água,
preocupado com a nossa região, principalmente com o município de Itabuna!
Como
todos sabemos, fundador de um dos melhores jornais da região cacaueira,
curiosamente, com o nome de AGORA!
“E
AGORA José?” que nossa festa momescas acabou, o povo sumiu, a noite esfriou e,
pela graça de Deus, você foi também no meio da festa antecipada que, por ironia
do destino, antecipou também a sua morte?
Com
uma vida bancária invejável, jornalística que fazia inveja, veia política
fervorosa e ativa, bom comentarista, orador e político atuante, chefe de
família e amigo como poucos!
“E
AGORA José?”
Você
não deixa somente saudades, está nos deixando uma bela prole que, certamente,
dará continuidade a sua obra mais marcante, que é esse jornal diário de grande
circulação, fundado as duras e sacrificantes penas, juntamente com meu querido
primo Ramiro Aquino, levando e trazendo notícias desse mundo a fora! Criando
polêmicas discursões sobre o destino do nosso estado e, consequentemente, do
nosso país!
“E
AGORA José?
Tenha
certeza que será sempre lembrado pela sua orgulhosa e brilhante passagem entre
nós, suas atuações impecáveis em clubes de serviços e várias outras
instituições!
Sua
falta nos deixa uma lacuna das grandes, mas, seguramente, estará orando por nós
no reino dos céus, torcendo para que as coisas melhorem, como sempre fez
durante sua dedicada vida!
Com
tristeza, apresento as minhas condolências aos seus familiares, com o coração
cheio de saudade, pela pessoa que você sempre foi!
“E
Agora José?”
A
festa acabou, a noite esfriou, o povo sumiu, levando você!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – AGRAL –
antoniodaagral26@hotmail.com
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