Antonio
Nunes de Souza*
Com
tantas possibilidades em sua frente, bem mais fáceis e atraentes, mas, uma já
grande maioria, prefere o comportamento um tanto contraditório e condenado,
também pela grande maioria da sociedade dita organizada, de ser uma “periguete”!
Mesmo
sendo uma mulher de comportamentos, hábitos, costumes, poses de “caras e
bocas”, aberturas sexuais mais relaxadas, sem medos de produções independente e
até as perigosas DSTs, não é admirada ou respeitada, inclusive desejada por um
vertente de homens que, preventivamente, tem seus cuidados especiais no que
tange a relacionamentos sexuais, mesmo nas condições de “ficantes”, evitando os
perigos e, como dizem entre os homens: não dar chance ao azar!
Comecei
dando minha opinião sobre tal figura, suas nuances e seus comportamentos que,
como procede, vê-se estampada em sua testa a frase que bem adjetiva sua pessoa:
eu sou uma piranha! E, todas essas coisas que falei, estou retratando uma em
especial a querida e bela mulher chamada Suely, tratada por seus amigos mais
próximos, carinhosamente, de Su!
Além
desses tributos espelhados ela era uma moça inteligente, certa cultura,
companhia agradável, pois sabia entrar e sair em qualquer lugar mirava sempre
os homens de posses para suas saídas, encontros, viagens como acompanhante, ou
até para uma “rapidinha”, desde que a compensação fosse generosa!
E,
assim fazendo, não tardou ter o seu pequeno, mas confortável apartamento, seu
carrinho quase do ano, luxando como sempre. Tudo isso sem dever nada, uma vez
que, em algumas ocasiões, pegava grandes industriais e políticos que lhe
ajudavam substancialmente, em trocas das suas habilidades em cima de uma cama!
Jamais foi babaca de se envolver com saradinhos barrigas de tanquinhos, se esses
não fossem cheios de grana. Com ela nunca existiu essas idiotas paixões
repentinas. Seu corpo era como um restaurante quilo a quilo: Você se serve bem,
come lá dentro, mas, na saída tem que pagar!
Ela,
sinceramente, foi uma das que deram sorte, pois hoje está aposentada, ainda
bonita e conservada, adotou um garotinho, tem seu cachorrinho Poodle, dá suas
caminhadas pelo farol da barra, e, ainda hoje, algumas vezes dá uma “rapidinha”
com alguns dos velhinhos companheiros de exercícios!
Garanto
que se perguntarem a ela se ser “periguete” é ruim, ela, logicamente, dirá que
não, pois tem suas razões e desfruta bem das compensações passadas!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letra – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com