quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Deus me livre!

Deus me livre!


Antonio Nunes de Souza*

Essa expressão é, talvez ou com certeza, uma das primeiras que ouvimos desde criança, quando começamos a entender alguma coisa. Até quando nada entendíamos, ouvíamos nossos pais e mais velhos, repetirem essa sentença sempre que ouvia ou via algo que lhe trazia medo, pavor e preocupação. Algumas vezes era acrescida da seguinte forma: “Ave Maria! Deus me livre”! Essa é a forma mais enfática usada pelos crentes em Deus, tanto católicos como de outras religiões, simplesmente como uma maneira de pedir um socorro de protecionismo divino, em função do que estava acontecendo ou que estavam lhe noticiando!

Até quando fazíamos alguma coisa fora dos comportamentos normais, nossas mães diziam, mesmo sem muito sentido: “Ave Maria, esse menino...”, lógico que nada entendíamos o “por que”, porém, entendíamos que era para parar e deixar de fazer o que estávamos fazendo!

Suponho e tenho quase certeza que, independente de crenças, quer sejam, católicos, evangélicos, judeus, mulçumanos, espíritas, mães e país de Santo, budistas, israelitas, monges e outras religiões das milhares existentes, essa frase deve ser usada cotidianamente em suas línguas de origens, pois, todos nós humanos e religiosos, nas horas de aperto, sempre vem na frente o nome do nosso querido e bondoso Deus ou Alá! A Ave Maria é um complemento importante, pois, colocando a mãe de Jesus no meio, o pedido estará muito mais reforçado!

Então...já que aprendemos e também usamos nas horas que pressentimos alguns perigoso para nós, nada mais lógico que, comecemos desde agora, já que um grupo grande de interessados e interesseiros estão se esbofeteando, fazendo acordos torpes para que sejam prefeitos e vereadores de nossa cidade, devemos nós, ter o máximo cuidado com os perigos das péssimas escolhas, onde os arrependimentos e sofrimentos duram, no mínimo, quatro anos!

Assim sendo, seja prudente, veja o atual governo que foi entregue a um evangélico que demonstra não ter o pulso necessário para administrar, distribuindo seus poderes com os ateus e, em vez de Itabuna “renascer”, o que fez foi se transformar num município onde tem vários mandatários, cada um puxando as sardinhas para seus pratos! O prefeito, mesmo, com cautela, colocou todas as suas fichas em seu pupilo, que aqui apareceu, mas, vamos alijar as “renascenças” de pessoas surgidas na cidade querendo ser prefeito. Creio que já temos uma experiência e não está sendo nada agradável. Basta de repetições com comprovações de incompetências!

Quanto aos ateus, todo cuidado é pouco, pois, trata-se de um partido que, no mundo todo é execrado e não tem ou deu frutos benéficos, até em grandes experiências em importantes países!

Para essas duas vertentes, podemos desde já, com firmeza e segurança dizer: “Deus me livre! Ave Maria...”

*Escritor Membro da Academia Grapiúna de Letra – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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